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segunda-feira, junho 30, 2008
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sábado, junho 28, 2008
Estou onde tua mente não está. Quando queres me pegar, escapo. Tuas fantasias não correspondem à minha realidade. Sou mais do que podes pensar. Quanto mais tentas me apagar, mais apareço. Não delires: não estou na tua cabeça, estou na tua frente, te olhando. Não imagine: fale, responda.
quinta-feira, junho 26, 2008
quarta-feira, junho 25, 2008
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Só a arte dá conta:
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terça-feira, junho 24, 2008
DESTROYER, "TROUBLE IN DREAMS" (2008)
Há uma mística em torno da banda canadense The New Pornographers que os torna uma espécie de Teenage Fanclub do século XXI: seu som é ligeiramente convencional (não por acaso power pop), mas conquista uma legião de fãs indies que os idolatram.
A idolatria é tanta que mesmo os discos solos dos seus integrantes -- para exemplificar, os recentes de A. C. Newman, de Neko Case ou do próprio Dan Bejar -- são tidos todos como pedras preciosas, mas, a meu ver, não ultrapassam o nível do comum.
Em 2005 Destroyer já havia lançado seu aclamado "Destroyer Rubies", um belo disco, mas nada superior à média do que vem fazendo gente como o Bright Eyes ou José Gonzales em termos de folk. A "mística" cuidou de elevar a altos patamares seu disco intimista, estiloso e pessoal. O mesmo, absolutamente mesmo, se aplica a "Trouble in Dreams": menos minimalista que seu antecessor, dessa vez mais variado e "gordo" nos arranjos, o álbum é consistente, interessante, mas não consegue ultrapassar o limite médio do folk. Por isso, cai na mesma vala do monte de produção que há no gênero (afinal, depende de pouco mais que voz e violão), não se equiparando a, por exemplo, "Illinois" (2005), do Sufjan Stevens, ou "I'm wide awake it's morning" (2005), do Bright Eyes (não comento "Cassadaga", disco medíocre do ano passado), para ficar apenas em exemplos recentes.
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segunda-feira, junho 23, 2008
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domingo, junho 22, 2008
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sexta-feira, junho 20, 2008
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SIGUR RÓS, "Með Suð í Eyrum Við Spilum Endalaust" (2008)
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quinta-feira, junho 19, 2008
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18/06/2008 - 20h33
Família de mãe de Isabella nunca aprovou namoro com Alexandre
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PAULO TOLEDO PIZA
Colaboração para a Folha Online
A avó materna de Isabella, Rosa Maria Cunha de Oliveira, disse que cheques devolvidos de Alexandre Nardoni, 29, aliado à suspeita sobre a fidelidade dele, levaram sua filha, a bancária Ana Carolina Oliveira, a romper de vez o relacionamento com o pai da criança.
Em depoimento que começou às 17h40 e terminou às 18h34 desta quarta-feira, a avó de Isabella disse ao juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri do Fórum de Santana, que sua família nunca aprovou o relacionamento de sua filha com Alexandre. "Ele falava muita gíria e não estudava", afirmou Rosa Maria, de acordo com a assessoria do TJ (Tribunal de Justiça).
Segundo Rosa Maria, o estopim para o término do relacionamento ocorreu quando a bancária descobriu que Alexandre tinha 75 cheques devolvidos.
"Não quero isso para minha vida", teria dito Ana Carolina para a mãe.
Rosa Maria afirmou ainda que ficou horrorizada quando a mãe de Alexandre, Maria Aparecida Nardoni, lhe contou que certa vez o filho jogou Pietro --filho dele com Anna Carolina Jatobá-- de uma certa altura, porque o garoto teria mordido a irmã.Ciúme
No depoimento, Maria Rosa revelou também que a mãe de Alexandre teria dito a ela que Jatobá sentia um ciúme doentio da mãe de Isabella. A avó materna acrescentou que sua filha só falava com a madrasta de Isabella por telefone e ressaltou que as duas nunca foram amigas. "Até porque, a Jatobá detestava minha filha". Por causa desses problemas de relacionamento, Maria Rosa disse que tanto a família Nardoni quanto a sua se preocupavam em deixar menina dormir na casa do pai.
O pai de Isabella e sua mulher são acusados pela morte da menina, que segundo a polícia foi jogada do sexto andar do prédio onde o casal morava, no dia 29 de março.
Retratação
Ao final da primeira hora de depoimento, Rosa Maria disse que se expressou mal à polícia durante o inquérito. Na ocasião ela afirmou que sua filha ficou doente porque havia terminado com Alexandre. Na verdade, segundo ela, queria dizer que Ana Oliveira teria adoecido devido a uma gastrite.
A avó materna de Isabella é a terceira testemunha ouvida hoje pelo juiz Maurício Fossen. Já prestaram depoimento Ana Carolina de Oliveira, mãe da criança, e o porteiro que trabalhava na noite em que a garota morreu, Valdomiro da Silva Veloso. O juiz dispensou o depoimento do marido de Rosa Maria, José Arcanjo de Oliveira, alegando que ele diria a mesma coisa que a mulher. A Promotoria acatou a decisão.
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quarta-feira, junho 18, 2008
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segunda-feira, junho 16, 2008
O que estamos vendo na CPI, no entanto, são interrogatórios de 10 ou mais horas. É totalmente desumano e inconstitucional. Inadmissível. Precisa parar. Não é possível que se continue interrogando os envolvidos por 10 horas. Os deputados que dêem um jeito de encurtar as perguntas, para com trelelé e ir direto ao ponto. Que elaborem perguntas por bancada.
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domingo, junho 15, 2008
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sábado, junho 14, 2008
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O novo do Coldplay é BOM. A banda que despertou maior interesse nos anos 2000 e que levou a expectativa do terceiro disco a níveis apocalípticos -- correspondentes à decepção do pop-xarope-baladesco "X&Y" -- retomou os bons trilhos com disco produzido por Brian Eno. "Viva la Vida or Dead and all his friends" é um belo trabalho, com alguns momentos mais fracos, mas bastante consistente e relembrando os melhores momentos da banda. "42", "Yes", "Chinese Sleep Chart" e "Strawberry swing" são temas inspiradíssimos, que realmente trazem algo de novo.
O Coldplay não abandonou o sonho de tomar o lugar do U2, após a aposentadoria deste, mas desta vez resolveu fazer o trabalho com classe, como nos melhores momentos da banda de Bono Vox.
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sexta-feira, junho 13, 2008
quinta-feira, junho 12, 2008
quarta-feira, junho 11, 2008
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A política da Aids
PELA PRIMEIRA vez a Organização Mundial da Saúde (OMS) admite que o risco de uma epidemia global de Aids entre heterossexuais é bastante reduzido e que as estratégias de prevenção promovidas pelas principais organizações de combate à moléstia podem ter sido mal focadas.Os indícios de que os números da Aids estavam superestimados não são novos. No final do ano passado, a própria Unaids (a agência da ONU para lidar com a moléstia) corrigiu sua contabilidade e baixou a estimativa de infectados de 39,5 milhões (2006) para 33,2 milhões (2007).Nos últimos meses, epidemiologistas, entre eles um ex-dirigente da OMS, vêm lançando fortes críticas ao trabalho das organizações e dos ativistas anti-Aids. Sugerem que, por força de lobbies, foram cometidos erros no combate à doença.Um exemplo de enfoque equivocado seria o das campanhas educacionais voltadas para a população geral. Exceto pela África subsaariana, o risco de contrair Aids numa relação heterossexual é baixo. A transmissão só ocorre em uma de cada 500 a 1.000 cópulas com parceiro infectado. Teria feito mais sentido investir fatias maiores do orçamento em peças publicitárias dirigidas a grupos de risco, como homossexuais masculinos, usuários de drogas injetáveis e prostitutas e seus clientes.Ocorre que, após as primeiras caracterizações da Aids como "peste gay" no início dos anos 80, médicos e ativistas julgaram oportuno ilidir o preconceito. Para tanto, trataram de desconstruir a noção de grupo de risco. Nunca é boa prática deixar que dados científicos sejam contaminados por decisões políticas, por mais corretas que sejam.É fato que a Aids, por afetar um público influente, sempre recebeu atenção desproporcional em relação a outras doenças. Mas é igualmente inegável que, também por força de lobbies e de seus exageros, o mundo respondeu de forma no geral adequada à irrupção da Aids, que, mesmo despida de excessos retóricos, permanece um grave problema de saúde pública.
terça-feira, junho 10, 2008
De todos os candidatos da eleição do RS, talvez Yeda Crusius (PSDB) era quem me
despertava a maior repulsa, ao lado de Francisco Turra (PP). Tratam-se de legítimos "sweet neocons", para usar a expressão que os Stones cunharam no último álbum.Mas Yeda foi eleita, e agora é hora de tratar o cenário político gaúcho. O que vem acontecendo no RS, há muito tempo, é a eleição de um mesmo grupo político que põe fantasias diferentes. Desde o Governo Simon, com breve interrupção no Governo do PT (eis um dos porquês de tanta raivosidade na oposição), o mesmo grupo homogêneo governa -- PMDB, PTB, PP, PFL, PSDB e PDT dividem cargos nas Secretarias de Estado. Troca apenas a cabeça da chapa.E como governam? Empurrando com a barriga. Após acomodar as bancadas fisiológicas, normalmente aumentam um ou outro imposto, deixam as corporações policiais mandarem na segurança, fazem acordos com os outros Poderes para manter o status quo, cortam meia dúzia de despesas e mandam a PGE proscrastinar as ações judiciais. Tudo em clima de serena cordialidade e "harmonia" gaúcha. Não sendo o Governo dos petês, tudo está beleza.Qual era a minha esperança? Que a Dama de Ferro rompesse com isso, pelo menos. Se não teremos um Governo com vínculo social, capaz de medidas que caminhassem para a esquerda, pelo menos poderíamos ter um Governo de "tesoura", capaz de enfrentar setores corporativistas e clichês gaúchos (por exemplo, não se aumenta imposto) que nos travam há anos e colocam o Estado em uma crise de vem desde Jair Soares. Enquanto tivermos pensionistas e servidores recebendo 30, 40 mil reais, nunca vamos pra frente. Em nenhum outro Estado é tão claro que a despesa com folha de pagamento de servidores não só é excessiva, como (principamente) mal distribuída.
Inicialmente, o ímpeto antipático de Yeda pareceu mostrar isso. Vejam: conquanto antípota ideológico do Governo, não sou burro. Sem uma elevação da carga tributária e medidas de tesoura, não há como tirar o Estado do atoleiro. Isso significa suportar por três a quatro anos uma violenta carga tributária, que pode ser reduzida ao longo do tempo.Mas o que de fato aconteceu? Yeda foi eleita com uma base e aliados que não tem nada a ver com isso. Yeda se elegeu com o mesmo grupo político que vem nos governando desde Jair Soares, com a breve interruptação do PT (sem entrar no mérito se foi boa ou ruim). Aliás, a própria Yeda mentiu descaradamente nas eleições, ao afirmar que não aumentaria impostos. Ou seja, fez o jogo das suas bases política (aliados) e eleitoral (classe média e alta) para vencer a eleição -- e depois "mudou de idéia".
O que acontece é que o início do Governo tem sido um desastre. E por um motivo bastante óbvio: Yeda é um desastre. Prepotente, arrogante e fascista são adjetivos que combinam com o seu tipo de personalidade autoritária, personalista e pseudotécnica (aliás, essa questão do "técnico" mereceria um post, sobre a "neutralização" da política). Resultado: sua base já se desarticula, secretários se vão antes mesmo de assumirem e, ao que parece, ela estará desgastada em menos de um ano. Ao invés de reviver a idéia de "pacto", que pressupõe negociação, conversa, diálogo, compromisso, Yeda preferiu o estilo do canetaço autoritário, bem ao estilo "dama de ferro".
O que temos agora? Um quadro desastroso de governo sem estrutura, da qual destaco apenas a nomeação vexatória de Enio Bacchi, um total despreparado para o cargo de Secretário da Segurança, que certamente irá comer nas mãos das polícias e, por isso, nada mudará (o que é a pior notícia possível para segurança).
Os irresponsáveis que votaram no "anti" agora carreguem a responsabilidade. Ela é de vocês, queiram ou não.
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segunda-feira, junho 09, 2008
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domingo, junho 08, 2008
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quarta-feira, junho 04, 2008
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Coluna do ELIO GASPARI hoje, publicada em diversos jornais:
ELIO GASPARI
O homem da ONU ganhou um Caveirão
A marquetagem da "guerra" e uma polícia com um pé no crime envenenam a segurança pública
O CORONEL PM Marcus Jardim, chefe do 1º Comando da Área da Capital do Rio de Janeiro e rotundo quindim da política de segurança do governador Sérgio Cabral, gosta de gracinhas. Em novembro de 2007, quando comandava um batalhão em Olaria, anunciou que "este ano será marcado por três pês: Pan, PAC e pau". Em abril passado, depois que morreram nove "supostos traficantes" numa operação policial contra um morro, o coronel informou que a PM é "o melhor inseticida social". Numa cidade onde a manipulação da histeria produziu a maldita e inexplicável figura do "suposto traficante", fazia-se necessário um coronel engraçado.Seu melhor momento deu-se em novembro, quando recebeu no quartel o professor Philip Alston, fiscal das Nações Unidas para questões relacionadas com execuções sumárias. Diante da imprensa, presenteou-o com uma miniatura do "Caveirão", aquele blindado que dá aos coronéis da PM do Rio a sensação de comandar os tanques do general George Patton na Itália. Dando voz à inteligência de sua piada, anunciou: "Quem não gosta do Caveirão gosta de maconha. Quem não gosta do Caveirão gosta de cocaína". Ou ainda: "O que nós vivemos é uma guerra urbana".
O coronel desperdiçou valentia, pois Alston não estava sob sua jurisdição. Nascido na Austrália, ele é professor da New York University, já passou uma temporada em Harvard e há poucos dias concluiu a versão preliminar de seu relatório sobre o Brasil. Não fez referência ao mimo que recebeu, mas mencionou a filosofia pesticida do coronel Jardim. Parece até que Alston coordenou seu trabalho com a milícia da favela Batan. Disse o seguinte, referindo-se ao Brasil, não apenas ao Rio:"Uma das principais razões da ineficiência da polícia na proteção dos cidadãos diante das gangues está no fato de freqüentemente aplicar violência excessiva e contraproducente quando está de serviço. Fora do serviço, participa daquilo que resulta no crime organizado".
Alston visitou o Rio depois da ocupação militar do Complexo do Alemão, onde morreram 19 pessoas. Relatou que ninguém lhe mostrou uma só prova de que essas mortes tenham sido investigadas. A crítica de Alston vai ao coração da política do governador Sérgio Cabral e da cenografia do coronel Jardim:"No Rio, muitos funcionários consideraram a operação do Complexo do Alemão um modelo para iniciativas futuras. Seus resultados reais são dignos de nota: os maiores traficantes não foram presos nem mortos, e poucas drogas ou armas foram capturadas. (...) Na medida em que a operação do Complexo do Alemão reflete a estratégia central do governador do Rio, ela é orientada politicamente e resulta em policiar de acordo com as pesquisas de opinião. Ela é popular junto àqueles que buscam demonstrações de força e resultados rápidos. É irônico que seja contraproducente. Vários policiais experientes com quem eu falei mostraram-se muito críticos dessa idéia de "guerra'".
Quem não lembra da figura de Anthony Garotinho em 2004 cantando vantagem depois que sua polícia matou cinco na Maré? Dizia assim: "O papel da polícia não é fugir do bandido, é enfrentá-lo". Era a tal da linha do enfrentamento reciclada pelo doutor Sérgio Cabral. Afinal, no combate ao crime, Cabral e Garotinho sempre estiveram juntos.
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terça-feira, junho 03, 2008
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segunda-feira, junho 02, 2008
Saudades de Londres... onde rolam essas coisas.
Para quem quer ter uma idéia da bela música no original, aí vaí (VALE A PENA CONFERIR):
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