Mox in the Sky with Diamonds

terça-feira, fevereiro 21, 2006

A música

A vida é fútil. E curta.

Escutem "Razorblade", a música mais sensacional de todos os tempos, com o encarte aberto. É um diálogo entre Julian e aquela gostosa, e no final vocês entendam tudo.

Ah, prestem atenção na letra sensacional.

Boas férias.




Trilha sonora do post: Los Hermanos, "O Vento".

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

First Impressions
"You only live once" se torna cada vez melhor, e só o título já valeria muito. "Juicebox" é surf music tocada por roqueiros, algo que o Concrete Blonde almeja desde o ínicio da sua existência --- confere "God is a bullet" que tu vais entender --- mas os carinhas do Concrete não são 1/10 cools como Julian e sua turma, e por isso "Juicebox" vai pros sonhos deles. No restante, emperrei. Preocupante.
O disco do Ashcroft mostra o cara cada vez mais distante do som do Verve, aquelas paredes de guitarras inflamadas por um sentimento épico, como se fosse um banho de sangue atordoante. Mais calmo, parece se aproximar de artistas solos mesmo, com toques bastante pessoais na música, voltada para o vocal e sua interpretação.
Os Monkeys eu não ouvi direito ainda: "Choo Choo", minha favorita, não foi para o disco; a bacana "A Certain Romance" ficou quase igual à demo, só que mais limpa. Aliás, o disco já tem boa produção, o som está bem mais limpo. Querem meu palpite? Os Arctic Monkeys são um Libertines um pouco mais bem tocado.
Outros discos
O The Vines, banda pela qual tenho um apreço mediano, lança seu novo disco esse ano, depois de ter sido espancado pela crítica com seu anterior. No site dos caras dá pra ouvir novas músicas. Primeira ouvida? The same.
O ano promete ser empolgante: Radiohead, Primal Scream [banda camaleoa que, depois de soar como Stones, lançar o maior disco da geração ecstasy no UK, o soul-dance "Screamadelica", e transformar-se agora numa máquina eletrônica raivosa giratória --- com seus últimos dois discos, especialmente "Evil Heat", promete lançar um disco bem Stones (....)], coletânea do Massive Attack, os aliens Mogwai, o segundo do Keane, Muse...
Disco que eu não me empolguei em baixar foi o do Placebo, bandinha com a qual eu ganhei incrível má vontade depois do show meia-sola que fizeram aqui em POA.
GRAMMY - o prêmio mais insosso da atualidade
Há um tempo, em algum lugar, li uma brincadeira de que a categoria "world music" do Grammy poderia ser renomeada para "Gil Music". Pois não é que o ministro papou novamente o prêmio, com seu mediano "Eletracústico"? Na boa, nenhuma criatividade é foda.
Também os prêmios de melhor banda, disco, etc., recaíram na maior banda pop da atualidade: o U2. Tão óbvio quanto patético, visto que "How to dismantle" é um disco apenas mediano, nota 7 no máximo, principalmente em comparação com a própria obra do U2. Até a Mariah papou...
Sobre as charges de Maomé
Engraçado. Um leitor da Folha de São Paulo remeteu uma carta com exatamente a mesma lembrança que eu: lembrávamos de "O Nome da Rosa", o romance de Umberto Eco, em que toda narrativa gira em torno do "Livro do Riso", de Aristóteles, uma "maledicência" para a Igreja e sua seriedade sóbria.
Somos sérios, sóbrios, preocupados demais. Rir mais da nossa condição solitária nesse mundo seria mais saudável.
Sobre a questão em si, o que tenho a dizer é o seguinte: os deuses são idéias ruins que percorrem a humanidade, fazendo derramar rios de sangue para contentar fanáticos por fantasias engenhosas. O mundo seria melhor sem deuses. Deus é uma idéia que faz mal à humanidade. E só.
Curioso
O Pasquale, aquele professor de português, publicou hoje na Folha uma interpretação diversa de "Atrás da Porta". Sempre achei, e ele ventila a hipótese, que em "dei pra maldizer o nosso lar, sujar teu nome, te humilhar", que o dar tinha sentido de "adquirir o hábito". O Prof. Pasquale acha que na música, pelo contexto, o verbo dar tem aquele outro significado.
Mais uma ambigüidade que apenas demonstra a genialidade do mestre Chico Buarque.
Polêmica
O topten era apenas uma polêmica de despedida. Agora, eu tenho amigos com NAMORADAS, e por isso a minha vida trava toda hora. Queria estar no Rosa há mais de uma semana, mas não pude porque não tenho mais amigos SOLTEIROS. Uma verdadeira maldição.
A lista foi elaborada meio na correria, mas, alguns comentários: o fato da música individualmente ocupar um posto acima do ranking não significa que eu ache a BANDA melhor, o que é óbvio, salvo para xiitas alucinados. Os Stones são, em longevidade, a maior banda do mundo, sem dúvida, mas em termos de mainstream, apelo pop e fase na carreira a banda mais em alta atualmente é o U2. O Grammy, prêmio que mede exatamente com esse termômetro, não me desmente. Mas isso não significa [atenção, xiitas] que eu ache U2 melhor que Rolling Stones. Nem pensar. E o Coldplay é, sim, a banda que tende a ocupar o lugar do U2, com o tempo.
PT Saudações
E eu tenho que receber scraps de uma mina bonitinha até, petista até os ossos, que me convoca para aplaudir o "comandante" Lula. É por isso que o PT está em frangalhos; ou esses comunistas vão para o PSOL, ou o PT se transforma logo num QG socialista "utópico". Por que não abandonar logo essa retórica idiota? Alguém é mais ou menos esquerda por ser "companheiro"? Fala sério.
O cômico
Mais engraçado é que, no final das contas, quem pode sair perdendo na CPI é a oposição, com a tal "Lista de Furnas". Todo mundo sabe, é óbvio, que a oposição não tem telhado de vidro: na verdade, é de cristal.
Hoje
Tem show da Alter Ego no The Cave. Não dá pra perder.
Ressonâncias
Ressonâncias atrapalham a minha cabeça. De tempos passados, indevidos. Nada que o tempo não faça engolir. Ou não. Os fatos depõem CONTRA.
Contraponto
Se o Grammy é a pastelice do pop levada ao extremo, o prêmio London Burning [troféu indie por excelência], na minha modesta opinião, deixou a desejar. O tal Mew, banda escandinava que ficou em primeiro lugar, não tem nada demais, e a melhor música, "The Zookeeper's boy", parece música de yoga, com seus vocais etéreos que parecem a chatíssima Enya. Somepills é também metralhadora giratória.
Propaganda enganosa
Me fizeram intensa propaganda de "2 Filhos de Francisco". É bom, blábláblá. Pois eu consegui, após muita relutância, me despir de preconceito e assistir. É um filme absurdamente COMUM. Nada demais. Não é à-toa que não ficou entre os selecionados ao Oscar; é infinitamente inferior a filmes como Cidade de Deus, ou Cidade Baixa, para falar de um contemporâneo. Nada, nada, nada demais, e ainda ficou a impressão excessivamente televisiva em muitos momentos.
"Ah, mas a produção..." Saco essa propaganda global na cabeça das pessoas. A produção, para mim, NÃO IMPORTA. Se o filme é caro, ou não, dá na mesma. O que me importa é se o filme é bom. O mesmo se passa com música e assim por diante.
Auxílio em HTML
Ainda saberia me explicar por que razão essa merda de blogger teima em não pular mais as linhas?
PSDB em crise
E o Sr. Serra/Kassab e o Opus Dei Geraldo Alckmim se degladiam para o Governo Federal. É o PSDB crescendo e se esfacelando... Quanto ao Risoto, estou com Eliane Cantânhede, da Folha, para mim, é só fachada: o PMDB deve se lançar de vice, com Jobim, em alguma das chapas.
24 hour party people
ÓTIMO filme. Mas Happy Mondays era uma banda fraca.
By the way
Imagina quando eu publicar minha lista dos 10 melhores discos de 2000? Vão me esganar.
Trilha sonora do post: Foo Fighters, "Everlong".

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Indiscutível

Os EUA são o país com maior produção de música pop do mundo. Com isso, obviamente, carregam uma grande sacola de lixo que fica poluindo nossos ouvidos como se fosse uma broca te corroendo. Mas existem duas bandas pop norte-americanas indiscutíveis: Green Day e Red Hot Chili Peppers. Essas são as únicas bandas do mundo que transitam do mainstream ao mundo indie, com facilidade, recebendo acolhida desde os mais sórdidos e-zines indies até a pista de dança das boates de patricinhas. É impressionante não só a capacidade de trânsito desses sons: na real, é a qualidade.

Assim, se os Chili Peppers têm a vantagem de ser virtuoses, o Green Day é a banda mais imitada do mundo. Todo esse esterco de college rock --- Blink 182, Simple Plan, Good Charlotte --- e, por conseguinte, o hardcore vagabundo brasileiro [Charlie Brown, CPM, Detonautas], são plágios de Green Day, alguns plágios em cima de plágio --- [plágil derivativo, quem diria que um dia isso não seria uma redundância?]. Enfim. Pensei em escrever isso apenas para dizer que essa "Jesus of suburbia" é boa pacas.

Sobre esse senhor

A depressão se foi. Agora estou curtindo a vida de solteiro com intensidade. A beleza da liberdade é algo bem refrescante. Não vou mais reclamar da vida; salvo, claro, quando falamos de homens-médios e fascistas. No restante, as mulheres são tesouros preciosos a serem descobertos e apreciados.

Vivendo a 1000km/h

Também não tenho tempo a perder. Estou com 25 anos, quase no limite da fase jovem da vida, tenho que viver com uma intensidade absurda todos os momentos da minha vida. Da minha parte, tenho me refrescado em copos de cerveja, whisky e vodka quase diariamente, desde o dia em que fui aprovado para o Mestrado. Aproveitar 1000% até o dia em que começarem as aulas, quando o foco será desviado. Até lá, a "santíssima trindade" impera.

Uma música

Já falei mal do Bloc Party por aqui uma centena de vezes, mas, justiça seja feita, sempre falei bem de "Like eating glass", música espetacular, e agora acrescento: "Positive Tension", na versão remixada do Silent Alarm, é estupidamente boa --- dá vontade de balançar o corpo, cabeça, chutar as paredes, refreshing. "Something glorious is about to happen"...

Férias

Estou indo passar praticamente um mês na paradisíaca Praia do Rosa. E, como diz a música, "All you need is love".

Vitória linda

Pode ser ilusão, mas a vitória do Madrid sobre o Español, de Barcelona, foi simplesmente fantástica, um show. Jogando somente pelas laterais, com triangulações de Roberto Carlos, Zidane e Robinho pela esquerda, e de Beckham e Cicinho pela direita, com constante inversão de jogo (onde toda categoria fica demonstrada), o Madrid enfiou facilmente quatro gols no adversário e o deixou atordoado. Destaque para Zidane, que marcou dois gols e vem mostrando futebol excelente poucos meses antes da Copa -- o que talvez leve a França a incomodar ---, Cicinho, que vem impondo seu futebol, com constante avanço pela direita, e Beckham, que vem jogando excelentemente desde o ano passado. Seus lançamentos de 40, 50, 60m são algo. Ao que tudo indica, o Madrid deve salvar seu ano com a Copa do Rei, um troféu que não ganha há algum tempo e cuja derrota na final contra o mesmo Zaragoza, que hoje enfrenta, levou ao processo de declínio que hoje enfrenta.

Eu me sinto muito Thom Yorke

Comentários de Thom Yorke sobre o novo disco, do site Omelete:

"Claro que há outras distrações, ficar sentado no jardim com nosso rifle calibre 12, orquestras enormes fazendo barulho de bateria eletrônica, costurar figurinos, bichos de estimação, barcos de canais, cerveja, síntese modular, lego, investigadores de imposto de renda, aquecimento global e o fim da vida como a conhecemos, trânsito, surdez, insanidade, normalidade. Tanto faz".

O disco do ano, portanto, deve estar confirmado. "Líquido e certo".

As dez melhores músicas dos anos 2000

Image Hosted by ImageShack.us 10. Black Rebel Motorcycle Club, "Love Burns";
Guitarras pesadas, em paredes, como Jesus and Mary Chain. Vocal sujo, repetitivo, depressivo. Um embalo safado e temos uma grande música, que não está no melhor álbum do BRMC [na minha opinião, o último --- Howl], mas é um momento estupendo da banda.


Image Hosted by ImageShack.us 9. Oasis, "The importance of being an idle";
The Kinks e o rock sessentista em geral se misturam nessa cantiga preguiçosa de Noel Gallagher, onde um delicioso refrão nos brinda com toda sua experiência de 10 anos de rock'n'roll.


Image Hosted by ImageShack.us 8. Jet, "Are you gonna be my girl";
Tá bom, tá na cara que o Jet surrupiou o riff de "Lust for Life", do Iggy Pop, mas foda-se, essa música é boa pra caralho, tem um embalo afú, uma guitarreira desgraçada e consegue ser tão pop quanto rock'n'roll. No mais, é o que é o Jet: uma cruza perfeita entre AC/DC e Strokes.


Image Hosted by ImageShack.us 7. Wilco, "At least that's what you said";
Essa música entra no topten não só pela sua tristeza intensa, beleza ímpar, harmonia criativa. Entre por ter o maior solo de guitarra dos últimos anos, quando Jeff Tweddy irrompe como um proto-Neil Young e destila notas e mais notas arrastadas, tornando amplamente melódica a sua técnica. Coragem, numa época de rock sem solos.


Image Hosted by ImageShack.us 6. The Rapture, "Sister Saviour";
Nenhuma outra banda conseguiu, como o Rapture, unir a música eletrônica dançante ao rock tosco de garagem nos últimos cinco anos. Essa música carrega um instrumental pesado e psicodélico que divide o foco com uma batida eletrônica monstruosa, capaz de fazer até uma árvore dançar. Inequivocamente constrangedora.

Image Hosted by ImageShack.us 5. Franz Ferdinand, "Take me out";
Outra. Só que de forma diferença. É irrefutável que o Franz Ferdinand sacudiu toda cena do "novo rock", introduzindo de vez o revival oitentista, e seu carro-chefe foi essa música que começa com um riff de Strokes e, numa virada súbita, ganha um riff robótico e hipnótico, que te coloca a balançar os pés sem dúvida alguma.


Image Hosted by ImageShack.us 4. Coldplay, "Clocks";
Pessoalmente, há outras músicas que gosto mais que essa. Por exemplo, "High speed". Entretanto, aqui o Coldplay, após uma apresentação arrebatadora ao vivo, gravada em DVD, ganha o status de sucessor do U2 no posto de maior banda do mundo. Ingressando de vez no mainstream, o Coldplay consegue consolidar sua obra consistente, bem tocada, fantástica, e nós nos vemos felizes: serão minutos a menos desagradáveis ouvindo rádio FM.

Image Hosted by ImageShack.us 3. Radiohead, "Idioteque";
KID A é a obra mais hermética dos anos 2000 e por isso merece a devida homenagem. "Idioteque" é, sem dúvida, influenciada pela IDM (Intelligent Dance Music), pois sua batida, por si só, é suficiente para embalar uma pista. Mas não é só. Idioteque é complexa e se enquadra no rótulo de "música pra robô" que o Radiohead cunhou --- como que sufocado pela estreiteza do humano.

Image Hosted by ImageShack.us 2. The Strokes, "A Modern Age";
Essa foi a música que lançou os Strokes. Na verdade, não precisaria dizer muito mais, né? Tem todos os germes de "Is This it", a maldita paulada que ressuscitou o rock tradicional, sintetizando tudo de bom que veio antes.

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1. The White Stripes, "Seven Nation Army".
Tem certas músicas que marcam uma época. "Smells like a teen spirit" é uma delas.Tu pensa em anos 90 e já lembra daquele riff marcado, pronto para explodir. Pois se dá exatamente o mesmo com "Seven Nation Army": pensar os anos 2000 é imaginar aquele riff banal de Jack White, remixado e regravado por vários outros músicos, pronto para fazer explodir qualquer platéia que curta o bom e velho rock'n'roll.


Trilha sonora do post: Red Hot Chilli Peppers, "Breaking the girl".

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

2006 --- starting

Três discos para começar o ano. O primeiro, já conhecido e ouvido por muitos, é o do Strokes, "First Impressions of Earth". Confesso que "Juicebox" e "You only live once" me pegaram de jeito. O segundo é do mestre Richard Ashcroft, "Keys to the world", já detonado pela crítica, mas, tratando-se de Ashcroft, estou sinceramente cagando para o que pensa o crítica. Nem todos os imbecis tiveram a chance de ouvir Verve loadeds. Por fim, o ultra-super-mega-hiper hype Arctic Monkeys, "Whatever people say I am that's what I'm not". É verdade que os piás estão hypadíssimos, recebendo vários "100" de NME, Lúcio Ribeiro e toda turma, mas, sejamos honestos, eles foram um sucesso de público antes do hype, fizeram sucesso pelo myspace.com, só depois foram "descobertos". E "Choo Choo", apesar do nome, é baita cantiga. O som não destoa muito de Libertines, mas é bonzão. Entretanto, nada comparado aos absurdos que andam dizendo por aí.
E começa mais um ano para o rock.
Férias
Enfim, merecidas férias. Passarei na Praia do Rosa, um paraíso perdido cheio de mulheres lindas e descoladas, cerveja gelada, cenários bonitos e a tranqüilidade necessária para me tornar um quase-bicuíra. É o que eu quero, é o que eu preciso.
El Madrid
Surpreendentemente, Lopez Caro deu alguma consistência para o time do Madrid. Pode-se notar um crescimento a partir do retorno de Gravesen à primeira função do meio campo, fixo e rígido, Beckham, Guti e Zidane flutuando, com a maior qualidade dos três: passe. Além disso, o crescimento de Robinho --- jogando onde jogava no Santos, da esquerda para a direita --- e a entrada de Cicinho, um lateral agressivo que surpreende os espanhóis, tornou o time mais compacto e poderoso ofensivamente. Não está uma maravilha, mas vai indo.
Cogita-se a chegada de Ibrahimovic. Não sei no lugar de quem, ainda mais que foi contratado Cassano para formar grupo. Isso só pode significar bye bye pra Ronaldo. E Raúl, depois das belas atuações de Robinho, deve estar coçando a cabeça.
Capello
A imprensa espanhola andou publicando que Capello tinha uma lista de dispensas caso o Madrid quisesse contratá-lo. Ali estavam Salgado, Helguera, Roberto Carlos e Ronaldo. Curioso, se vocês observarem que são exatamente os jogadores que este que vos fala elencou como problemas do elenco [basta ler o post antigo]. E depois vêm dizer que o cara não sabe nada de futebol. Não. Eu e o Capello não sabemos nada.
Festa eleitoral
E vai começar o ano dos abusrdos. Propaganda eleitoreira de todos os lados, com dinheiro público, de todos os Governos. De José Serra da Prefeitura, Alckmim no Governo de SP, Rigotto por aqui, Garotinho no RJ e Lula no Planalto. Dá-lhe Brasil.
FSM
Ano passado eu comentava por aqui que o Fórum-Chavez tinha prevalecido sobre o Fórum-Lula. Hoje vemos isso com clareza e, de certa forma, a cobertura do fórum se torna cada vez mais desinteressante. Ao que parece, teremos que nos conformar na América Latina com uma esquerda carcomida, que repete Marx como se fosse a Bíblia e culpa os EUA por todos os males do mundo.
Enquanto isso, em Davos a China e Índia, potências similares ao Brasil, ganham destaque. Gosto mais do exemplo da Índia, um país que vem se notabilizando pelo investimento maciço em educação que já está produzindo resultados. Hoje em dia, vários intelectuais indianos estão em destaque. Cito, por exemplo, o falecido Homi Bhabha e o economista ganhador do Nobel Amartya Sen.
Aliás, só para constar: de todos os governos da esquerda latina, o brasileiro é o melhor, que fique bem claro. Lula, por mais erros que tenha cometido, não caiu na armadilha de se tornar um populista bonachão como Chavez e, em brevíssimo tempo, Morales.
Enquanto isso, no FSM, o que se discute? Imperialismo dos EUA....
Trilha sonora do post: The Strokes, "Fear of sleep".