Mox in the Sky with Diamonds

quarta-feira, maio 27, 2009

INSTITUTO DE CRIMINOLOGIA E ALTERIDADE: PRIMEIRO ATO

Participem da nossa rede social: http://criminologiaealteridade.ning.com/.

Com ela, temos o primeiro espaço para debates do nosso projeto. Para os que lêem a rede de blogs ao lado, mais um lugar de diálogo.

Marcadores:

sexta-feira, maio 22, 2009

DEZ DISCOS-CLICHÊ DO PORTA-CD DE QUEM NÃO GOSTA DE MÚSICA
(OU DEZ DISCOS QUE NÃO DEVEM SER OUVIDOS)



10. PINK FLOYD, "THE WALL". - Na real, ele(a) nunca ouviu direito esse disco. Ele(a) só gosta daquela música: "we don't need education", tá ligado? E "In the flesh"? Quê?








09. QUALQUER COLETÂNEA DO CHICO BUARQUE. - Ele é bonitão, intelectual e se ouvir serei considerado algum "admirador da MPB". Que ótimo, não?


08. IRA, "ACÚSTICO MTV". O Ira é uma das provas da desgraça que é o rock brasileiro. Pode existir coisa pior do que um acústico gravado com um cara que não sabe cantar? Ou que uma música famosa seja "Feliz aniversário"? Ai meu Deus.









07. AUSTRALIAN CRAWL - Ah, surf music, tá ligado!? Uhu! Muito afudê. Eu ainda fui benevolente. Falei do Australian, que é o menos piorzinho. Poderia ter citado as duas PIORES bandas de todos os tempos - UB40 e Men at work -, ou seja, a surf music é responsável pela invasão de detritos hediondos nos nossos ouvidos. Australian Crawl... vai te fuder, velho!






06. BOB MARLEY, "LEGEND". - "Could be loved...?". Blah, blah, blah. Na real, não tenho nada contra o Bob Marley. Ao contrário -- acho apenas não existe nada no reggae que não o copie. Só que esse CD já tocou tanto, tanto, tanto, tanto, que fica difícil não rir quando ele começa a tocar. É tão engraçado quando fumar gudang garam.





05. CREED CLEARWATER REVIVAL, . - CREEDENCE é foda, tá ligado!? Eu até poderia concordar se ele não fosse um dos máximos clichês possíveis. Que agradar público que não gosta de música? Toca um "Suzie Q". É até bacana, tem uns toques de Stones, mas não dá - desculpem, é implicância. Botam um Sticky Fingers aí pra nós.





04. U2, "THE BEST OF". - Ui, o Bono! Tá, eu gosto de U2. Realmente, admiro muito a banda. Mas não dá. É uma bomba de U2 por todos os lugares. Aquela baladinha sabe? "Still haven't found...". Bota um U2 aí!








03. ERIC CLAPTON, "UNPLUGGED". - O daquela música para o filho dele...










02. BEE GEES, "ONE NIGHT ONLY". - ATENÇÃO ATENÇÃO! Essa é a maior desgraça ocorrida na face da Terra - o sucesso dos Bee Gees. NADA pode ser pior do que ver dois velhos decadentes -- um de COLETE e outro de CHAPÉU ridículo -- cantando ao vivo músicas bichas horrorosas. O pior ainda é ver o DVD! Dá vontade de fazer o Iggy Pop entrar no palco e cagar a pau esses frescos. Vão tomar no cu, Bee Gees!



01. DIRE STRAITS, "BROTHERS IN ARMS". - É PROIBIDO ouvir Dire Straits. Regra número 1 do bom gosto musical. Atenção: Dire Straits é uma banda medíocre. Dire Straits é uma banda qualquer. Dire Straits é a unanimidade burra. Dire Straits é a legítima música-para-quem-não-gosta-de-música. Música que não fede nem cheira. Rock sem sal. Rock sem vitalidade. Esqueçam o Dire Straits.

Marcadores:

quinta-feira, maio 21, 2009

MORALISMO NÃO ADIANTA

JÁ ESCREVI por aqui que uma coisa é a desonestidade casual, o resvalo, a fragilidade e fraqueza humana. Outra é a Totalidade, a transformação desse casual em sistêmico, total, inumano, técnico. O Marquês de Sade foi o grande arauto desse pensamento que se mistura com a crueldade, como escreveram Adorno e Horkheimer naquele clássico. Esse é o mal que perdura e que, na sua plenitude, multiplica em infinitas vezes os pequenos saques do cotidiano que abastecem todos os dias o noticiário jornalístico. Uma esquerda consciente deveria ser uma esquerda menos preocupada em investigar minúcias e reabastecer o discurso moralista e mais em contestar o roubo sistêmico, a injustiça transparente, a naturalização da estrutura perversa em que vivemos.

Marcadores:

quarta-feira, maio 20, 2009

POR QUE A EDUCAÇÃO NÃO FUNCIONA? (PARTE II)

VOLTO AO ASSUNTO. Você se lembra qual é a diferença entre angiospermas e gimnospermas? Sabe realizar um cálculo estequiométrico? Você saberia dizer a fórmula da quantidade de movimento? E algo da história contemporânea do Brasil, saberia me contar? Você conhece Dalton Trevisan? E a diferença entre a metafísica de Platão e a de Aristóteles, saberia me dizer qual é?
Bem, me parece que o terceiro problema, aliado aos baixos salários dos professores e à ética ultrapassada da sala de aula, é a opção curricular propriamente dita. O MEC parece querer mudar algo nesse sentido, mas aparentemente está atirando para todos os lados. A formação que tive no ensino médio foi tristemente técnica. Quer dizer: um punhado de informações sem conexões entre si, decoradas para preencher uma prova de marcar X. Os militares e a elite não têm interesse em uma formação humanista crítica e acabaram fortalecendo um ensino excessivamente apegado a detalhes, baseado na memorização e fortemente disciplinar. É verdade que a memorização, por exemplo, é necessária sob alguns aspectos. E também que o vestibular é melhor que nada; pelo menos faz alguma seleção. Porém é possível aprimorar infinitamente o sistema. Da forma como está colocado, é apenas uma máquina de fazer dinheiro para cursinhos pré-vestibular que formam autômatos repetindo fórmulas imbecis em forma de uma decoreba inútil. E pior: elitiza ao extremo as universidades. O que um garoto pobre da periferia, cheio de problemas em casa, sofrendo pressão racista e privação do bens que (na nossa sociedade de consumo) importam, pode querer com essa decoreba inútil? De que lhe adianta um saber completamente desconectado da vida? Ele vai abandonar o colégio e partir para outros meios. A elitilização vem da impossibilidade de pagar o cursinho idiota e, na outra mão, da inutilidade geral do conhecimento adquirido.
O MEC propôs algumas medidas interessantes, embora pareçam mais ou menos casuístas. Em todo caso, melhor que nada. Reintroduziu sociologia e filosofia no ensino médio, dividiu a grade curricular em quatro grandes áreas e propôs o ENEM como forma de seleção no lugar do vestibular. São medidas que, se bem implementadas, podem dar resultados bons. Se o professor de filosofia for igualzinho ao de química, no entanto, não vai adiantar muito. Se os professores não souberem conectar os saberes com a vida, a educação não pega. É preciso seduzir o aluno para o conteúdo. Da forma como estava, as escolas de ensino crítico acabam punidas porque seus alunos não sabem qual é o x correto na prova. A Veja adorava. Para ela (e para José Serra), o problema do ensino no Brasil é que o professor perde muito tempo falando de Paulo Freire e pouco fala de matemática e português. Isso não é só bobagem; é mentira. O que eles gostariam é de formar autômatos incapazes de questionar as estruturas sociais injustas que existem no Brasil e prontos para disputar a única coisa que importa: dinheiro.
Por fim: é preciso que o ensino, além de transdisciplinar, tenha o foco também no corpo. É preciso valorizar a educação física a partir de esportes, jogos, lazer. A escola deve ser também um espaço para catarse e sublimação dos adolescentes. Eles têm muita energia para descarregar e o esporte são espaço certo para isso. Parcerias com clubes de futebol e outros esportes poderiam ser frutíferas. Esportes e artes são possibilidades abertas para o Brasil. Por que, por exemplo, não mostrar a história da música para os pobres da favela que adoram hip hop? Talvez eles descubram coisas que nunca imaginaram -- por exemplo, que o rock é de origem negra. Que o jazz é algo sem limites. Pergunte a um aluno metido a "fodão" se ele consegue imitar o Jimmi Hendrix em "Purple Haze".
Mas temos que parar de falar em "inclusão social". Precisamos falar simplesmente de justiça. "Inclusão social" parece uma benevolência, um favor que "a sociedade" presta. Nada disso é verdade. Eles estão capturados fora, portanto "incluídos na sua exclusão", de forma que o que estamos fazendo é simplesmente aquilo que deve ser feito. Para usar a expressão de Bauman, precisamos parar de "desperdiçar vidas". Esse papo de inclusão é de um pietismo assustador. E nossos pobres não querem pietismo. Eles querem justiça. Eles são nietzschianos, muitas vezes ressentidos. Não suportam a compaixão e todo esse papo cristão. Precisamos também ser nietzschianos com eles. Sair da posição do "careta" ou do "carola" e falar a sua língua, entender seu mundo e oferecer aquilo que eles não vislumbram e a escola só mata: esperança.

Marcadores:

terça-feira, maio 19, 2009

POR QUE A EDUCAÇÃO NÃO FUNCIONA?

ESTÁ EM VOGA A DISCUSSÃO sobre a "educação". Até nosso jornaleco neocon anda publicando artigos sobre o assunto. Todos se lamentam pelo "desrespeito à autoridade do professor", pela "ausência de limites" e pelas notas baixas dos alunos. Dito de outra forma: por que a educação não funciona?
A primeira observação, emergencial e inarredável, é o fato de que o professor ganha muito mal no Brasil. O professor de ensino médio, então, é simplesmente humilhado. Ganhando cerca de mil reais, é impossível adquirir livros, ir ao cinema, vestir-se adequadamente, cuidar do seu físico. Supondo que o professor resolva estudar Heidegger: "Ser e Tempo" custa mais de R$ 100,00, ou seja, 1/10 do seu salário por apenas um livro. Se quiser comprar "Os conceitos fundamentais da metafísica - Mundo - Finitude - Solidão", tem que pagar mais R$ 50,00. E como esse professor vai poder ir ao cinema para comentar com alunos exemplos que os interessem? Na realidade, estamos formando professores sem cultura. E não por preguiça, mas por insuficiência de recursos. Um professor, para agüentar o "aluno-problema", tem que estar de bem consigo mesmo, auto-estima boa. Como alguém que é humilhado todos os meses pelo seu salário pode estar assim?
Nada é mais hipócrita que o um jornal que vive defendendo "enxugamento da máquina pública" ou fazendo editoriais contra o "Estado gastador" querer entender o porquê de a educação não funcionar. Quem se dispõe a ganhar tão pouco como ganham os professores podendo ganhar dez vezes mais em outra profissão? Sem aumento salarial da categoria dos professores, não existe como a coisa melhorar. O professor precisa ter dinheiro para livros, cinema, música, teatro, cafezinho, academia, alimentação boa, roupas bonitas. Sem isso, ele é desmoralizado pela sociedade e, por vezes, pelos alunos.
Segundo ponto: a ética da educação é anacrônica. Não vivemos mais no mundo da "ordem e disciplina". A palmatória e o castigo -- que muitos leitores gaúchos adorariam que fossem retomados -- não valem mais. E morreram mingüando, por insuficiência própria. É um impulso moderno não aceitar a "autoridade" do professor. O professor se impõe pelo argumento, não pela autoridade. Se ele não sabe mostrar para o aluno que ele não sabe a matéria, é melhor desistir do magistério. Mas, antes, é preciso que melhoremos as condições, para ver quem não tem condições e quem simplesmente não tem recursos. Por isso esse discurso de gestão é burro e tenta colocar a culpa pela falha no ensino no que não é a raiz do problema. O problema é professor humilhado, não o professor ineficiente. Discurso tecnocrático para governantes cínicos, como José Serra e Yeda Crusius.
O ensino precisa de outra ética. Não mais a "ética da autoridade e da disciplina", tal como colocam nossos conservadores burros gaúchos (e mais que em qualquer outro Estado do país). Mas uma ética da alteridade. Comecemos por ouvir os alunos, esses que ficam de fora da "ordem do discurso" acerca das escolas. O que eles querem? O que eles pensam? Será que se iniciarmos o diálogo não teremos resultados melhores? Quanta arbitrariedade e violência não está acobertada sob o rótulo de autoridade? E se, por vezes, são violentos, por que não iniciar um diálogo e, com isso, suspender essa violência (que é protopalavra)? Esses que estão na escola e são violentos são normalmente aqueles que estão na franja mais marginal da sociedade, passam por uma série de dificuldades. Dá para recortar e dizer só que eles são malvados? Ou botar um policial em cada sala de aula para prendê-los? O professor precisa ensinar a respeitar a alteridade, não a autoridade. Inclusive a alteridade própria do professor.
Enquanto a matéria continuar reproduzir o discurso de violência da autoridade e disciplina, estamos fadados ao fracasso. O professor vai continuar perdendo -- sempre -- para o rock'n'roll e o hip hop. O professor será o "careta". Enquanto ele não entender como se articula o "mundo" adolescente, ele não conseguirá falar com o adolescente. E continuaremos com o fracasso da educação.
(Volto outra hora para continuar.)

Marcadores:

segunda-feira, maio 18, 2009

THEY DON'T SPEAK FOR US


Marcadores:

sábado, maio 16, 2009

PSICANÁLISE

A GRANDE CONTRIBUIÇÃO da psicanálise não foi a "descoberta" do inconsciente, como se costuma dizer. A "consciência" cartesiana cairia por outras vias e, diria eu, com muito maior solidez do que na teoria de Freud. O maior contributo da psicanálise foi trazer a discussão do desejo. Com ela, aprendemos a nos ver como seres frágeis, volúveis, tateando o mundo. Ao sujeito-do-olhar-cartesiano, frio nos seus cálculos matemáticos, finalmente se acrescenta o desejo-tateante. A partir disso, enquanto o sujeito das ciências humanas não tiver desejo, não teremos ciências humanas.

Marcadores:

quarta-feira, maio 13, 2009

CORRUPÇÃO NÃO É A QUESTÃO CENTRAL

You look so tired-unhappy,
bring down the government,
they don't, they don't speak for us.
(Radiohead, "No Surprises").

A NUDEZ EXPOSTA da Dama de Ferro (graças a Deus, isso é só uma metáfora, ok?) e seus vínculos visivelmente imersos na lama da corrupção, a mesma que atingiu o PT há alguns anos atrás, mostra os limites do discurso moralista que inunda nossos periódicos de direita e esquerda e coloca gasolina na locomotiva que move o circo coletivo. Trocam-os os narizes de palhaço, as perucas, as fantasias, mas a piada é sempre a mesma e, enquanto a platéia mastiga milho e pipoca, a escória morre como vida exposta que é.
A imprensa marrom que faz a cobertura mais chapa-branca já vista antes era a própria fogueira da inquisição. Blogs de esquerda agora assumem essa posição. A disputa por quem é corrupto não tem vencedores. Todos chafurdam na mesma lama, sujos de merda até o último fio de cabelo, mas loucos para atirar no adversário como se o mundo tivesse começado ontem. A briga explícita pelo troféu do mais puro é, na sua concretude asfixiante, a briga pelo mais cínico. Argumentos se viram de cabeça para baixo e ricocheteiam. O palco muda a toda hora os atores, mas a peça é a mesma. Os feios viram bonitos, os bonitos feios, e assim por diante, como se não existisse nada a não ser a roda girando enquanto a platéia, entorpecida pelo lixo discursivo das falas do narrador e dos atores, só consegue vaiar ou aplaudir. Platéia que vaia o lixo mas está com a roupa de baixo suja de cocô. Todos no mesmo barco. E vaiar, que adianta?
E então? É só para dizer que a luta contra a corrupção não é uma verdadeira bandeira de esquerda. A moralização da política, típica da extrema esquerda atual (como vem anotando o Idelber Avelar), é uma plataforma pífia e não ataca os dilemas fundamentais do nosso tempo. Apenas troca os palhaços de lugar. A discurso vestal-quaker que aperta os nós das gravatas dos moralistas é repetido por bocas que se consideram revolucionárias. Juntos, Heloísa Helena e Lasier Martins. Entoando o cântico da moralidade e da pureza. Do cidadão de bem.
Os campos políticos não se definem pela corrupção, mas pelas suas posições de base. A corrupção é apenas o que revela, certas vezes, como se constróem esses campos. As forças políticas (e midiáticas) reproduzem sua ideologia na adesão ao lado defesa/acusação diante da corrupção. Permanecem intactas, alheias ao fato. A moralista ZH se transforma em suspeitosa quando seu aliado é atacado. Tudo permanece a mesma coisa. Mas o silêncio da esquerda -- da corrente que deveria se ocupar do oprimido e do marginal -- tem efeitos reais. Enquanto o circo se desenrola, a vida nua definha. Ficamos discutindo a pauta dos engravatados enquanto o Outro morre na rua.
Já li alguma coisa escrita sobre corrupção na Alemanha, Inglaterra, EUA. São países com alto grau de corrupção, mas as nossas cabecinhas colonizadas acham que são uma maravilha. É que eles não são tão burros a ponto de associar "alemão = ladrão" se um político rouba. Nós é que nos atribuímos esse estereótipo. Blogs de "mídia crítica" se transformam em moralistinhas policialescos que, nas poucas vezes em que saem da piadinha e se propõem análise séria, mostram o ridículo de parecer Rogério Mendelski. O que discussão sobre a corrupção esconde é a própria corrupção da política - quando esta não se propõe mais a discutir a felicidade humana, mas apenas a sua própria decadência e deterioração. Essa discussão pequena e imanente é que a que a nossa mídia autômata propõe como pauta única. Porque, discutindo essas minúcias, não discutimos o que realmente importa: o mundo cai e se desfigura sobre a nossa cabeça sem que possamos reagir. Os palhaços agradecem.

Marcadores: , , ,

terça-feira, maio 12, 2009


CHEGA DE 3-5-2

VINHA ADVERTINDO aqui sobre as conseqüências da lentidão e incompetência da Direção em contratar logo um treinador, ou pelo menos sinalizar claramente quem seria o próximo. Perdemos um mês em que a equipe poderia ser organizada e inclusive modificada. Infelizmente, o Grêmio de Rospide (que não é técnico) é desorganizado e apenas bateu equipes fracas. A defesa está mal postada, os alas não rendem nada, o meio-campo é um buraco e ficamos dependendo exclusivamente de jogadas individuais do Souza (que até o momento resolveram).
Está mais do que na cara que acabaram as razões para o 3-5-2. Rafa Marquez é um zagueiro médio e fica melhor como opção, já que o Léo voltou a jogar bem. Ruy apóia bastante, mas tem sido pouquíssimo efetivo. Cruza mal, desperdiça jogadas e se posiciona muito errado, quase sempre muito à frente deixando uma vala no setor direito defensivo gremista. Fábio Santos é apenas mediano e, por isso, não justifica ser ala. É lateral. Além disso, os fracos desempenhos de Tcheco -- como ele mesmo declarou hoje -- são claramente devidos ao sacrifício imenso que ele vem desempenhando ao estar em posição incompatível com sua técnica (sub-aproveitado) e preparo físico.
Está mais que na hora de o Grêmio voltar a jogar com uma linha defensiva de quatro jogadores e repovoar seu meio campo, colocando Túlio como titular e Adílson de segundo volante. As variações a partir disso são múltiplas: jogar no 4-4-2 em forma de losango, com Souza como "1" próximo do ataque; no 4-4-2 clássico, com Tcheco e Souza armando; no 4-3-3, colocando Souza na ponta direita e Herrera na ponta esquerda (no 4-3-3 moderno, os pontas voltam para marcar, é claro); etc. Não interessa. O que está claro é que Túlio ou Makelele tem que entrar para fortalecer o meio e liberar Tcheco, dando mais opções de jogo ao time.
Para terminar, não consigo entender a titularidade do Jonas. Ele estava jogando bem e por isso ficava na equipe. Ok. Mas não está mais. E, dos que restam (Herrera, Alex), é melhor apenas que Reinaldo e Perea. Não há qualquer razão para mantê-lo na equipe. É uma boa opção. Eu arriscaria Alex e Maxi Lopes, pela visão de jogos e assistências que costuma fazer o Mineiro. Sem descartar a opção de colocar o Herrera como ponta, tal como, por exemplo, o Corinthians vem jogando. Mas para Jonas não tem explicação.

Marcadores:

segunda-feira, maio 11, 2009

MARCHA DA MACONHA NOVAMENTE

O QUE TENHO LIDO na blogosfera acerca da Marcha da Maconha é incompreensível. "Vão fumar maconha". Como tu sabes? Se fumarem, aí se faz algo. Como antecipar isso? "São os boyzinhos desorganizados." E daí, não podem se manifestar se forem? E são? Tu os conhece, por acaso? "A maconha é porta de entrada de outras drogas". Tanto quanto a cerveja, o cigarro ou o Lou Reed. Se existem estatísticas nesse aspecto, certamente não levam em consideração a totalidade das pessoas que já acenderam um baseado na vida. "Maconheiro tem que ficar quieto." Preconceituoso. "Que desrespeito com quem tem viciado na família, com as mães...". Quem disse que a Marcha está indiferente a isso? A proibição evitou que o filho ficasse viciado? "Só no Congresso ou na Universidade, não na praia de Ipanema." ONDE está escrito esse raio na Constituição? Por que não é possível que cidadãos, donos do poder soberano (como diz a Constituição) possam se reunir e manifestar sua inconformidade contra a proibição de consumo de uma substância? "Isso é para aliviar a má consciência". Má consciência nada. O responsável pela política de drogas não é o usuário, mas o Estado. Os caras da Marcha estão justamente dizendo: "olha, eu vou consumir, me dê a opção de comprar licitamente para não alimentar essa violência toda aí". "Ah, mas legalizar tudo não dá." Mas quem está falando em legalizar tudo? O nome não é "Marcha da Maconha"? Os caras estão defendendo a legalização do crack? Onde? "É apologia." Que apologia? Alguém está dizendo, "consuma maconha para seu bem, você será outra pessoa", mais ou menos como os mesmos conservadores-fanáticos fazem com a Bíblia e nosso Estado "laico" agüenta? A propósito, a meu ver esse crime de apologia é nitidamente inconstitucional (ofensa direta e desproporcional à liberdade de expressão).
Moral da história: é tudo hipocrisia, consciente ou inconsciente, para manter tudo como está. O discurso sobre as drogas é a principal plataforma dos conservadores há longa data, pelo menos desde a década de 80. Se os EUA chegaram ao fundo do poço de eleger um arbusto, uma das principais razões é essa guerra burra contra as drogas. E hoje vemos a história se repetindo como farsa aqui no Texas brasileiro.
O usuário de maconha não é responsável pela violência no Brasil, pelo menos não mais do que o dono da uma Pajero que só bebe coca-cola. Se não fosse drogas, seria outro negócio. O problema de violência no Brasil não começou hoje e é estrutural, formado a partir de uma "ralé" que está abaixo da linha da cidadania e, captura fora pelo estado de exceção, reage mediante a violência que vivenciamos. O traficante compartilha os mesmos sonhos de poder e consumo do jovem de classe média, só que não tem opção de assumir o empresa do papi e tocar a vida. Ah, nem todos fazem isso. Claro, há uma parcela dos "adestrados" que aceitam passivamente a humilhação cotidiana e outra parcela, muito menor, que é de "heróis" capazes de transpor as barreiras sociais. Mas quantos de nós podem se chamar de herói?
Essa dinâmica perversa da nossa sociedade perversa é que produz o calderão de violência que vivemos. O luxo de uma elite sem-vergonha contrasta com a extrema miséria que perpetua o homo sacer (o traficante) e o musselmann (o usuário de crack, p.ex.). Se não lidarmos seriamente com a questão, vamos continuar com a história da carochinha dos papagaios moralistas.

Marcadores: ,

sábado, maio 09, 2009

SELEÇÃO DA TEMPORADA EUROPÉIA 08/09



IKER CASILLAS (REAL MADRID) -- ninguém jogou tanto quanto o goleiro do Real Madrid. Sem ser devidamente ajudado pela sua equipe, segurou muitos resultados e mostrou - no ocaso de grandes nomes como Buffon e Cech -- se o melhor embaixo das traves;

MAICON (INTER DE MILÃO) -- o lateral brasileiro mostrou força, combatividade, arranque, marcação e se transformou na principal arma por um certo período na Inter de Milão;



VIDIC (MANCHESTER UNITED) -- a muralha sérvia está merecendo há tempos o reconhecimento o Manchester. Com ele, a defesa se tornou quase intransponível e Ferdinand, até então zagueiro instável, se tornou seguro. Vidic é um zagueiro completo;

TERRY (CHELSEA) -- o que dizer desse? Manteve o grande nível dos anos anteriores e continua sendo uma fortaleza na poderosa defesa do Chelsea. Forte, raçudo, arrojado e bem posicionado;

EVRA (MANCHESTER UNITED) -- embora não me convença como "craque", é atualmente o melhor da posição, inclusive melhor que Ashley Cole. Apóia bem e foi muito eficiente na marcação de Walcott contra o Arsenal nas semi-finais da Champions;



XAVI (BARCELONA) -- o grande meia do Barcelona e da seleção espanhola marca, arma, distribui, passa, chuta e ultrapassa. Com visão espetacular da partida, capaz de cadenciar, acelerar ou encurtar o jogo, Xavi é o segredo e motor do Barcelona, funcionando como o municiador para os três poderores atacantes serem, atualmente, donos da artilhadoria mais mortal da Europa;

GERRARD (LIVERPOOL) -- grande temporada desse grande jogador, fundamental em partidas defesas, capaz de marcação, armação, chute de longa e curta distância, frio, arisco, capaz de surpreender o adversário e fundamental para o esquema de jogo do Liverpool;
CRISTIANO RONALDO (MANCHESTER UNITED) -- melhor do mundo na temporada passada, manteve, na medida do possível (a marcação sempre aumenta), o grande nível e seguiu sua trajetória de muitos dribles, arrancadas imparáveis, chutes potentes, assistências precisas e gols de todas as formas possíveis (tiros de curta, média e longa distância, faltas, cabeceio, etc.);



MESSI (BARCELONA) -- o melhor do mundo na presente temporada, simplesmente destruiu todos os seus adversários. Com habilidade e velocidade ímpar, o canhoto foi a força mortal que conduziu o Barça até seu estágio atual, tornando-se o jogador mais difícil de marcar e que atualmente está completo;



IBRAHIMOVIC (INTER DE MILÃO) -- já é hora de o FIFA reconhecer o sueco que carrega a Inter de Milão nas costas há três temporadas. Técnico, forte, capaz de lances lindíssimos e totalmente decisivo nas partidos, Ibrahimovic foi autor de muitos gols e transformou-se no grande astro do campeonato italiano, peça decisiva para a quase inevitável conquista da Inter do Calccio;

ETO'O (BARCELONA) -- Sacrifiquei a harmonia do equilíbrio em nome do ataque porque esta foi, realmente, a temporada mais ofensiva dos últimos anos. E Eto'o foi um grande artilheiro. Veloz, habilidoso, capaz de passar entre os dedos dos zagueiros, ele deixou sua marca na maioria das partidas e consolidou o Barça como grande equipe da temporada;

Técnico: Gus Hiddink (Chelsea) -- pegando a equipe um pouco atordoada com a saída de Felipão, Hiddink levou o Chelsea a lutar até o final pelo título da Champions, perdendo a vaga por detalhe para o Barcelona, sendo a única equipe que neutralizou a equipe catalã.




Equipe reserva: Júlio César (Inter), Daniel Alves (Barcelona), Alex (Chelsea), Lúcio (Bayern) e Fábio Aurélio (Liverpool); Essien (Chelsea), Iniesta (Barcelona) e Arshavin (Arsenal); Rooney (ManUnt), Pato (Milan) e Torres (Liverpool).
Técnico: Josep Guardiola (Barcelona).

Marcadores:

sexta-feira, maio 08, 2009

QUEM SERIAM MEUS 22 PARA A PRÓXIMA COPA HOJE?

1. Júlio César
2. Maicon
3. Juan
4. Lúcio
6. Fábio Aurélio
5. Hernanes
8. Lucas
11. Anderson
10. Kaká
7. Pato
9. Luis Fabiano
12. Rogério Ceni
13. Daniel Alves
14. Alex
15. Luisão
16. Marcelo
17. Ramirez
18. Júlio Baptista
19. Diego Souza
20. Robinho
21. Ronaldo
22. Victor

Marcadores:

quinta-feira, maio 07, 2009

PROPOSTA INDECENTE

Ronaldo no Corinthians, Adriano no Flamengo, Fred no Fluminense... por que não... Ronaldinho no Grêmio?

Marcadores:

MARCHA DA MACONHA - POR QUE NÃO?
AINDA AGUARDO UM mínimo argumento razoável para se proibir a marcha da maconha, como vem sendo aventado aqui no RS e no resto do Brasil.
Vamos pensar:
- Uma sociedade madura é aquela que permite que as pessoas que usam drogas possam se manifestar ou não?
- Uma sociedade madura permite que, havendo um problema, se fale abertamente dele, ou prefere que ele fique escondidinho?
- Uma sociedade madura tutela seus cidadãos dizendo que não podem usar uma planta que "dá barato" porque é feio e pode ser porta de novas drogas?
- Uma sociedade madura proíbe que seus cidadãos possam contestar a proibição de uso maconha dentro dos limites da lei?
- Uma sociedade madura proíbe que seus cidadãos possam afirmar que uma política belicista ou hipócrita acerca das drogas deve ser mudada?
Moral da história: todos os argumentos contra a marcha da maconha e a forma como enxergamos as drogas é atrasada, antidemocrática, irreal, repressiva e, por isso, burra e ineficaz. Quem usa droga vai usar mesmo proibida; quem não usa tem que aceitar isso. Estabelecer um rol de restrições que vão do comércio, uso e até a expressão acerca do tema é tão burro quanto aquela velha moral puritana que proibía o sexo e gerava seus monstrinhos e neuróticos.
É preciso que crescer logo. Chega dos nossos papais bonzinhos-tutelares do Estado.
(Sobre a questão da violência e drogas, é bastante complexa e creio que a droga é apenas componente de uma equação muito mais complexa. No que a política de drogas avessa à inteligência só atrapalha.)

Marcadores: ,

quarta-feira, maio 06, 2009

SUPER-RELEVANTE

Quando será que vão voltar a fabricar camisetas (mangas-curtas) NORMAIS -- largas e sem manguinhas mamãe-sou-forte?

Marcadores:

terça-feira, maio 05, 2009

DUAS BREVES PITADAS SOBRE POLÍTICA

É RIDÍCULA a sugestão da Direção Nacional do PT de aliança com o PMDB. Não porque o PT deve permanecer "puro" ou todas essas baboseiras de DS. Mas porque o PMDB é o PSDB aqui do Sul, como já escrevi por aqui. A peculiaridade da política rio-grandense não é a não-corrupção (acho que agora chega desse mito, não é?) ou maior politização do eleitorado (que é na a realidade xiita, e não politizado), mas a verdadeira rejeição que os gaúchos nutrem pela mudança de partido. Assim, o campo político permanece estático desde o fim da Ditadura: esquerda socialista (PT), centro-direita (PMDB), ultra-direita (PP) e brizolismo (PDT). O resto - DEM, PSDB, PTB, PC do B, PSB, PPS, etc. - são partidos "cabides", sem uma ideologia fixada (o DEM ainda tenta ser o braço de um pensamento "empresarial", mas até agora está longe da consolidação). O campo de forças, portanto, é idêntico, sendo que o "socialismo" e o "brizolismo" estavam arrastados para a ilegalidade durante a Ditadura, tensionando apenas os radicais de direita (ARENA) e o centro-direita (MDB). Em comum, nutriam o anticomunismo, que hoje é o fortíssimo antipetismo. Moral da história: é tão impossível, hoje, uma aliança PT-PMDB no RS quando PT-PSDB no cenário nacional. A situação é simétrica, inclusive porque o PSDB ocupa exatamente o mesmo espaço do PMDB aqui no Sul no cenário nacional (lembremos: gaúcho não tolera mudança de partido).
Quadro estático que, diga-se de passagem, é lastimável. É incrível que ainda tenhamos um Estado tão conservador em política, no qual os dois lados parecem incrivelmente anacrônicos. A maior tragédia é que tenhamos que votar em um partido enferrujado como o PT aqui do Sul simplesmente porque todas as demais alternativas são terrivelmente piores. Vejam o caso Yeda.
...
A outra pitada: chega de acusar a Veja de ser "tucana" ou serrista. A Veja não é PSDB. A Folha é claramente PSDB. A Veja é DEM. O pensamento da Veja é identificado com o conservadorismo dos donos do Brasil. O que irrita a Veja é que a mesma elite que governa o Brasil há 200 anos agora esteja longe do poder executivo federal. (Querem uma prova: a ironia da marolinha do pittbull blogueiro da Veja virou slogan da propaganda política do DEM. O cara está "ensinando" aos políticos o que dizer!)
O DEM é o partido dos donos do Brasil que se escondem nas franjas da política. A revolta do antipetismo extremo midiático é pela saída do DEM do poder. A PSDB é só um instrumento conveniente para voltar. Serra é quase um fantoche. O DEM é o comando envergonhado do país desde sempre. É o partido que, como o PP, precisa trocar de nome a todo momento para disfarçar seu domínio avassalador e eximir-se pela construção das bases estruturais da desigualdade e da injustiça no país. Precisa fingir que é "outra coisa", esconder a história, vestir novas roupas para disfarçar seu fedor e sujeira. O PT é sujo, mas o DEM é podre. O DEM se faz de "novo", "empresarial", "inocente". Mentira. O DEM é o que há a de mais anacrônico no nosso país. E é ele que a Veja quer de volta no poder.

Marcadores: ,

segunda-feira, maio 04, 2009

TCHECO OU SOUZA?

A RBS (que mente) reverbera uma discussão que ganha cada vez mais adeptos na torcida do Grêmio: Tcheco ou Souza? Cada um já tem uma legião de adeptos.
Minha pergunta: por que "ou", se o Grêmio tem os dois?

Marcadores:

domingo, maio 03, 2009

OS LIMITES DO RACIONALISMO

TODOS AGEM conforme seus interesses, maximizando aquilo que lhes traz maior utilidade e prazer, certo? Parece básico que, tomando um caso a sério, todos concordem acerca daquilo que é mais útil e razoável, certo? O "egoísmo" natural de cada um de nós acaba desembocando em uma concepção adequada de justiça, em que cada um abre mão de um pedaço das suas crenças para poder viver em paz, certo?
Errado. Errado. Errado.
Fico impressionado no poder da crença no sujeito racional da consciência típico do pensamento do século XVII ainda se mantém até hoje. Ao que me consta, por exemplo, tanto uma boa parte da filosofia analítica quanto a economia se baseiam na crença de que o comportamento humano é uma espécie de "cálculo racional" entre custos e benefícios de uma ação. Todo discussão de Derrida com Searle, por exemplo, era uma crítica não entendida por este do conceito de "sério" na teoria de Austin, ou seja, Derrida tinha esse recorte como algo contingente e bastante arbitrário. É, aliás, impressionante o prestígio que goza o conceito do "reasonable man" no mundo anglo-saxônico. A maioria das análises dos fenômenos sociais -- geralmente de bom senso e por isso convincentes -- parte desse conceito.
O problema é que o ser humano não é bom senso. A psicanálise, por exemplo, nos mostrou que muitas vezes nos sabotamos, por culpa, ou que não atuamos na linha da racionalidade porque nossos desejos pedem mais. Há mais coisas entre o Céu e a Terra do que nossa "consciência" (essa invenção cartesiana). Grande parte da filosofia do século XX explorou justamente essa franja "inconsciente" que era arbitrariamente excluída, como se fosse um detalhe (e, no entanto, decide).
Sem compreender que não somos apenas esse jogo de custo/benefício, as áreas humanas vão ficar empacadas nas exceções. Porque, a rigor, essas exceções não são exceções, mas parte da complexidade humana que extrapola esse "indivíduo racional". Gosto do pragmatismo e do bom senso das análises do mundo anglo-saxônico, mas elas sempre sofrem desse problema: perdem toda riqueza do comportamento que extrapola o pensamento estratégico e, por isso, perdem complexidade e rigor. As novas ciências humanas devem ser atravessadas pelos novos problemas postos pelo pensamento do século XX: inconsciente, mundo, linguagem, desejo, culpa, etc.

Marcadores:

MAIS UMA HUMILHAÇÃO

MAIS UMA VEZ o Madrid foi humilhado, desta vez mais que nunca, pelo Barcelona. A explicação da derrota é simples: o Barça é melhor. Desde a crise dos galácticos que começou em 2004, quando perdeu a final da Copa do Rei e foi eliminado pelo Monaco, jamais a equipe merengue encontrou um estilo de jogo sólido, consistente e reiterado. Suas vitórias vêm da casualidade de ter jogadores melhores do que as equipes (fracas) que enfrenta. Quando se depara com um time organizado, perde.
O que falta ao Madrid é uma espinha dorsal. Já tem vários jogadores que podem compor um bom time, mas falta humildade, treinamento, entrosamento e atletas capazes de decidir. Atualmente, o único diferencial que tem é o frágil holandês Arjen Robben. A aposta interessante em jogadores jovens (Higuain, Gago, Drenthe, Marcelo, etc.) também cobra seu preço. A falta de experiência aparece. Sem duas ou três contratações bombásticas, uma boa pré-temporada e idéias criativas na formatação da equipe, não vai adiante.

Marcadores:

sábado, maio 02, 2009

GRIPE SUÍNA, FEBRE AMARELA, ETC

A PRAGA HUMANA está finalmente perto do fim. Os Outros agradecem.

Marcadores: