Involuntariamente
- Estive ausente por um tempo, em decorrência de pequeno acidente futebolístico que tirou o meu pulso esquerdo de circulação por uma semana. E digitar com uma mão só é dose. Senti falta de escrever por aqui. Sou compulsivo.
Mulher
- Como se pode descrever a importância da mulher na vida do homem? Bom, com todos os defeitos que podem ter as mulheres, é inegável que a pele macia delas nos deixa loucos. É inegável que mãos delicadas, curvas, beijos, afagos, carícias, safadezas e sorrisos são a maior alegria da vida masculina. Por mais que tomar cerveja, ver futebol e falar merda com os parceiros seja muito bom. Não, nada se compara a um sorriso feminino. A mulher é coisa do demo. Por isso o homem tolera com tanta espontaneidade as mulheres juntas, trata-se de um episódio de beleza. Por isso, nõs agüentamos as coisas mais incompreensíveis nos gostos, hábitos e neuras femininas. A sensação corporal que acompanha a mulher é um presente para todos que as amam.
- Tá, mas por que esse papo? Sei lá, deu na telha.
O que anda na vitrola
- Comprei o DVD do Placebo, com um show em Paris, excelente. Boa presença de palco da banda e perfeita execução da música, um rock-alternativo-rasgadíssimo-quase-punk. Legal como os DVDs em Paris são bons, o mesmo ocorreu com o Cranberries. Estádio lotado.
- Também estou ouvindo bastante o principal trabalho do malucasso Tricky, "Maxinquaye", uma obra comparável a "Dummy" (Portishead) e "Mezzanine" (Massive Attack) para o trip hop, rótulo que todo mundo odeia, mas abrange bem essas bandas. Uma combinação de elementos eletrônicos, batidas estranhíssimas, vocais sexy, instrumentos arrojados torna o disco uma salada muito degustável. Por exemplo, há um efeito de disco arranhado em "Overcome" e de "agulha suja" na faixa "Hell is around the corner". Ah, o DVD do Tricky, com os clips, também é muito interessante. A atmosfera surrealista das músicas é muito bem travestida em imagem.
- Por fim: os ótimos Libertines, rock'n'roll tosquíssimo da "escola Strokes", muito legal (eles têm uma música que o nome é "Horrorshow" (!!!)); Gomez, o já comentado "In Our Gun" e "Split the Difference", com seus vocais triplos e ótimas músicas; Kátia B, brasileira que tentou ciscar alguma coisa do trip hop, mas, independente disso, tem um trabalho bem interessante; o excelente "Hopes and Fears", do meu super-hype Keane; e, por incrível que pareça, Travis, uma boa banda que eu não gostava, por só conhecer "Invisible Band" (disco que ainda acho fraco), mas passei a gostar depois de ouvir bem "Good Feeling" e "The Man Who" (por sinal, eles 'tão com uma coletânea "no prelo").
- Tá difícil conseguir no SLSK o disco da banda A Camp, trabalho paralelo ao Cardigans da excelente-e-super-sexy Nina Person.
Conselho Federal
- Ia comentar, mas não vou porque sou lulista e todo mundo sabe. Por isso, todo mundo vai achar que eu estou defendendo o Governo. Mas, desde a era FHC, venho defendendo punições mais severas e a criação de um órgão fiscalizador da imprensa. O fato de o consumidor ser o principal fiscal da qualidade do café em pó ou de calças jeans não impede que haja um PROCON para fiscalizá-los. O fato de um Promotor de Justiça ou um Juiz de Direito serem livres para decidir a inocência de um acusado de um crime não impede que hajam Corregedorias para fiscalizá-los. Creio que isso mostra minha opinião, certamente bem anti-popular, sobre os dois principais argumentos da imprensa contra a medida: a) é o consumidor que "decide" e "escolhe" qual jornal quer ler, de acordo com a sua idoneidade; b) uma atividade como o jornalismo não pode ser fiscalizada por não existirem "medidas certas". Para tudo existem parâmetros e para todas as liberdades existem limites e responsabilidades. Aliás, isso é bem antigo: é Sartre.
- É uma ilusão achar que, só porque vai ser criada uma autarquia, ela vai ser dominada pelo Governo. Se fosse assim, a OAB, por exemplo, que exerce papel importante na opinião pública, seria dominada. Não é. Aliás, os membros normalmente são eleitos pela própria classe, sem absolutamente nenhuma interferência de (qualquer) Governo.
- Ôpa. Acho que já comentei. Em relação ás críticas, que sei que virão, tentarei responder uma a uma. Acho esse assunto bem importante e que estamos sob um bombadeio corporativista da imprensa. Nesse caso, não é o Governo, mas a idéia, que eu defendo.
Sim, eu gosto de polêmica.
Durval Discos
- Que filme louco! Que ótima trilha sonora! Que reviravolta!
A Encantadora de Baleias
- Mas que coisa feia aquelas baleias! Pareciam uns pedregulhos! Tem que ser muito cinéfilo para alugar um filme com o nome "A Encantadora de Baleias". Pensem bem!
American Pie 03
- O mais fraco dos três! Os personagens, com exceção do Stifler, perderam o punch. Aliás, o filme perdeu o punch.
Mestre dos Mares
- A palavra é específico. Uma aventura dos mares e nada, nada mais que isso. Russel Crowe sempre faz papel de machão (exceções: "O Informante" e "Uma Mente Brilhante"), mas é um baita ator.
Olga e explicação
- Fazia hoooras que ia não via uma divergência tão grande entre crítica e público. Ainda não vi.
- Eram quatro filmes, não dava pra fazer uma resenha pra cada um. O post não terminava mais.
Uma questão filosófico-psicanalítica
É de Jurandir Freire Costa: como fica, diante do "novo" paradigma científico de "libertação sexual", aquele que é natural e confortavelmente enrustido? Ou seja: não é um álibi para os "libertadores" serem "novos repressores"?
Arbitragem
- Quando é que a nossa "brilhante" imprensa esportiva vai começar a criticar de forma séria a arbitragem brasileira? Não é estranho que os nossos árbitros sejam os únicos do mundo inteiro que marcam mais que 50 faltas por jogo? Vão me dizer que os jogadores brasileiros são mais violentos que os italianos? A pretexto de "proteger o craque", o jogo no Brasil fica truncado, atacantes com nenhum talento se mantêm na base do cai-cai, bons zagueiros não conseguem se diferenciar dos ruins e os árbitros não precisam prestar atenção no lance. Caiu, é falta.
Um técnico infantil
- Incrível como Plein desconhece, especialmente na hora das substituições, um dos princípios mais básicos do futebol moderno: não é o número de atacantes que faz um time ser ofensivo; nem o de zagueiros ou volantes, defensivo.
- Nessa onda, o Grêmio já está na zona de rebaixamento. Acho que não vamos cair, mas será por pouco. De novo. No post que vem, vou sonhar: lista de dispensas para o ano que vem e algumas sugestões de contratações.
Por falar nisso
- Me desculpem os que acham discussões em listas perda de tempo. Eu só vejo graça quando elas existem.
- Vocês não acham que o vocalista do The Darkness canta como se alguém estivesse, ao mesmo tempo, apertando os seus testículos?
Trilha sonora do post: Television, "Marquee Moon".
- Estive ausente por um tempo, em decorrência de pequeno acidente futebolístico que tirou o meu pulso esquerdo de circulação por uma semana. E digitar com uma mão só é dose. Senti falta de escrever por aqui. Sou compulsivo.
Mulher
- Como se pode descrever a importância da mulher na vida do homem? Bom, com todos os defeitos que podem ter as mulheres, é inegável que a pele macia delas nos deixa loucos. É inegável que mãos delicadas, curvas, beijos, afagos, carícias, safadezas e sorrisos são a maior alegria da vida masculina. Por mais que tomar cerveja, ver futebol e falar merda com os parceiros seja muito bom. Não, nada se compara a um sorriso feminino. A mulher é coisa do demo. Por isso o homem tolera com tanta espontaneidade as mulheres juntas, trata-se de um episódio de beleza. Por isso, nõs agüentamos as coisas mais incompreensíveis nos gostos, hábitos e neuras femininas. A sensação corporal que acompanha a mulher é um presente para todos que as amam.
- Tá, mas por que esse papo? Sei lá, deu na telha.
O que anda na vitrola
- Comprei o DVD do Placebo, com um show em Paris, excelente. Boa presença de palco da banda e perfeita execução da música, um rock-alternativo-rasgadíssimo-quase-punk. Legal como os DVDs em Paris são bons, o mesmo ocorreu com o Cranberries. Estádio lotado.
- Também estou ouvindo bastante o principal trabalho do malucasso Tricky, "Maxinquaye", uma obra comparável a "Dummy" (Portishead) e "Mezzanine" (Massive Attack) para o trip hop, rótulo que todo mundo odeia, mas abrange bem essas bandas. Uma combinação de elementos eletrônicos, batidas estranhíssimas, vocais sexy, instrumentos arrojados torna o disco uma salada muito degustável. Por exemplo, há um efeito de disco arranhado em "Overcome" e de "agulha suja" na faixa "Hell is around the corner". Ah, o DVD do Tricky, com os clips, também é muito interessante. A atmosfera surrealista das músicas é muito bem travestida em imagem.
- Por fim: os ótimos Libertines, rock'n'roll tosquíssimo da "escola Strokes", muito legal (eles têm uma música que o nome é "Horrorshow" (!!!)); Gomez, o já comentado "In Our Gun" e "Split the Difference", com seus vocais triplos e ótimas músicas; Kátia B, brasileira que tentou ciscar alguma coisa do trip hop, mas, independente disso, tem um trabalho bem interessante; o excelente "Hopes and Fears", do meu super-hype Keane; e, por incrível que pareça, Travis, uma boa banda que eu não gostava, por só conhecer "Invisible Band" (disco que ainda acho fraco), mas passei a gostar depois de ouvir bem "Good Feeling" e "The Man Who" (por sinal, eles 'tão com uma coletânea "no prelo").
- Tá difícil conseguir no SLSK o disco da banda A Camp, trabalho paralelo ao Cardigans da excelente-e-super-sexy Nina Person.
Conselho Federal
- Ia comentar, mas não vou porque sou lulista e todo mundo sabe. Por isso, todo mundo vai achar que eu estou defendendo o Governo. Mas, desde a era FHC, venho defendendo punições mais severas e a criação de um órgão fiscalizador da imprensa. O fato de o consumidor ser o principal fiscal da qualidade do café em pó ou de calças jeans não impede que haja um PROCON para fiscalizá-los. O fato de um Promotor de Justiça ou um Juiz de Direito serem livres para decidir a inocência de um acusado de um crime não impede que hajam Corregedorias para fiscalizá-los. Creio que isso mostra minha opinião, certamente bem anti-popular, sobre os dois principais argumentos da imprensa contra a medida: a) é o consumidor que "decide" e "escolhe" qual jornal quer ler, de acordo com a sua idoneidade; b) uma atividade como o jornalismo não pode ser fiscalizada por não existirem "medidas certas". Para tudo existem parâmetros e para todas as liberdades existem limites e responsabilidades. Aliás, isso é bem antigo: é Sartre.
- É uma ilusão achar que, só porque vai ser criada uma autarquia, ela vai ser dominada pelo Governo. Se fosse assim, a OAB, por exemplo, que exerce papel importante na opinião pública, seria dominada. Não é. Aliás, os membros normalmente são eleitos pela própria classe, sem absolutamente nenhuma interferência de (qualquer) Governo.
- Ôpa. Acho que já comentei. Em relação ás críticas, que sei que virão, tentarei responder uma a uma. Acho esse assunto bem importante e que estamos sob um bombadeio corporativista da imprensa. Nesse caso, não é o Governo, mas a idéia, que eu defendo.
Sim, eu gosto de polêmica.
Durval Discos
- Que filme louco! Que ótima trilha sonora! Que reviravolta!
A Encantadora de Baleias
- Mas que coisa feia aquelas baleias! Pareciam uns pedregulhos! Tem que ser muito cinéfilo para alugar um filme com o nome "A Encantadora de Baleias". Pensem bem!
American Pie 03
- O mais fraco dos três! Os personagens, com exceção do Stifler, perderam o punch. Aliás, o filme perdeu o punch.
Mestre dos Mares
- A palavra é específico. Uma aventura dos mares e nada, nada mais que isso. Russel Crowe sempre faz papel de machão (exceções: "O Informante" e "Uma Mente Brilhante"), mas é um baita ator.
Olga e explicação
- Fazia hoooras que ia não via uma divergência tão grande entre crítica e público. Ainda não vi.
- Eram quatro filmes, não dava pra fazer uma resenha pra cada um. O post não terminava mais.
Uma questão filosófico-psicanalítica
É de Jurandir Freire Costa: como fica, diante do "novo" paradigma científico de "libertação sexual", aquele que é natural e confortavelmente enrustido? Ou seja: não é um álibi para os "libertadores" serem "novos repressores"?
Arbitragem
- Quando é que a nossa "brilhante" imprensa esportiva vai começar a criticar de forma séria a arbitragem brasileira? Não é estranho que os nossos árbitros sejam os únicos do mundo inteiro que marcam mais que 50 faltas por jogo? Vão me dizer que os jogadores brasileiros são mais violentos que os italianos? A pretexto de "proteger o craque", o jogo no Brasil fica truncado, atacantes com nenhum talento se mantêm na base do cai-cai, bons zagueiros não conseguem se diferenciar dos ruins e os árbitros não precisam prestar atenção no lance. Caiu, é falta.
Um técnico infantil
- Incrível como Plein desconhece, especialmente na hora das substituições, um dos princípios mais básicos do futebol moderno: não é o número de atacantes que faz um time ser ofensivo; nem o de zagueiros ou volantes, defensivo.
- Nessa onda, o Grêmio já está na zona de rebaixamento. Acho que não vamos cair, mas será por pouco. De novo. No post que vem, vou sonhar: lista de dispensas para o ano que vem e algumas sugestões de contratações.
Por falar nisso
- Me desculpem os que acham discussões em listas perda de tempo. Eu só vejo graça quando elas existem.
- Vocês não acham que o vocalista do The Darkness canta como se alguém estivesse, ao mesmo tempo, apertando os seus testículos?
Post enooooooorme, para compensar o tempo de compulsão contida.
Trilha sonora do post: Television, "Marquee Moon".