Ô...
Fala gurizada. Vam'embora.
Eu - isso existe?
Esse blog anda meio filosófico (por isso o espaço de comentários parece piroca de velho: só murcha). Continuemos. Andei pensando sobre isso. Existirá mesmo um eu? Eu, há, dez anos atrás, era completamente diferente. Há cinco, também. Dois, também. Etc. Sou sempre o mesmo eu que está presente? Ou eu me desmontei em pedaços até chegar a um ponto em que a soma das partes é totalmente heterogênea daquela de dez anos atrás? Permaneço o mesmo, na essência? Existe isso?
Na prática, sei que mudei pra burro. Era um piá de merda, inseguro, bosta, nerd (no mau sentido) e parcialmente chato. Na aborrecência, a gente inventa tanto problema que nem tem tempo de viver. É paixão mal-sucedida, síndrome de pequenez, ódio à própria imagem, etc. Hoje em dia, só penso no que perdi e como consegui ser o que que queria. Bastava querer de verdade. E acreditar.
Não, essa bosta não é auto-ajuda. Finge que não leu.
Barbadas
Faz um tempinho que esse negócio não fala de música, né? Depois de revelar meus vícios das semanas passadas (The Coral, The Thrills, The Rapture, enfim), tenho que dizer que ando pirado no som do Thirteen Senses (a banda que eu mais subestimei nos últimos tempos), estilinho Keane, LCD Soundsystem (essa piração electro-punk é demais), Interpol (sim, eu sucumbi definitivamente), Manic Street Preachers e Queens of the Stone Age (ô faísca atrasada!).
Balesca.
Aliás:
- Coldplay = Keane = Thirteen Senses = Travis = Starsailor = Doves = Elbow;
- Libertines = Razorlight = Bloc Party = Kaiser Chiefs = Futureheads = Strokes.
E se repete.
E, depois do fim do Smashing Pumpkins, o Queens of the Stone Age se tornou a maior banda de hardcore do mundo.
E assim o mundo anda.
DVD (aquisições)
- Smashing Pumpkins
Coletânea dos fantásticos clipes da banda, mostra o reinado egocêntrico de Billy Corgan no som. Com vídeos memoráveis, especialmente 'Tonight Tonight', 'Today', 'Disarm', '1979', 'Perfect'.
- The Verve
Um absurdo. A psicodelia do Verve e seu som grandioso são simplesmente indescritíveis. Ashcroft é um dos maiores músicos de todos os tempos, ainda que seu estilo atípico às vezes o distancie do pop e lhe coloque num canto alternativo ao lado de bandas "noise" tipo Jesus and Mary Chain e My Bloody Valentine (êpa, num disse que o som é igual, pôrra, nada a ver).
- The White Stripes
Comprei o showzão dos caras, mas ainda não vi direito. Só vi que é uma pauleira do inferno.
A seqüela tá foda, entonces c'mon fuck the world.
Trilha sonora do post: Coldplay, 'Talk' (sim, é ISSO mesmo que tu tá pensando).
Fala gurizada. Vam'embora.
Eu - isso existe?
Esse blog anda meio filosófico (por isso o espaço de comentários parece piroca de velho: só murcha). Continuemos. Andei pensando sobre isso. Existirá mesmo um eu? Eu, há, dez anos atrás, era completamente diferente. Há cinco, também. Dois, também. Etc. Sou sempre o mesmo eu que está presente? Ou eu me desmontei em pedaços até chegar a um ponto em que a soma das partes é totalmente heterogênea daquela de dez anos atrás? Permaneço o mesmo, na essência? Existe isso?
Na prática, sei que mudei pra burro. Era um piá de merda, inseguro, bosta, nerd (no mau sentido) e parcialmente chato. Na aborrecência, a gente inventa tanto problema que nem tem tempo de viver. É paixão mal-sucedida, síndrome de pequenez, ódio à própria imagem, etc. Hoje em dia, só penso no que perdi e como consegui ser o que que queria. Bastava querer de verdade. E acreditar.
Não, essa bosta não é auto-ajuda. Finge que não leu.
Barbadas
Faz um tempinho que esse negócio não fala de música, né? Depois de revelar meus vícios das semanas passadas (The Coral, The Thrills, The Rapture, enfim), tenho que dizer que ando pirado no som do Thirteen Senses (a banda que eu mais subestimei nos últimos tempos), estilinho Keane, LCD Soundsystem (essa piração electro-punk é demais), Interpol (sim, eu sucumbi definitivamente), Manic Street Preachers e Queens of the Stone Age (ô faísca atrasada!).
Balesca.
Aliás:
- Coldplay = Keane = Thirteen Senses = Travis = Starsailor = Doves = Elbow;
- Libertines = Razorlight = Bloc Party = Kaiser Chiefs = Futureheads = Strokes.
E se repete.
E, depois do fim do Smashing Pumpkins, o Queens of the Stone Age se tornou a maior banda de hardcore do mundo.
E assim o mundo anda.
DVD (aquisições)
- Smashing Pumpkins
Coletânea dos fantásticos clipes da banda, mostra o reinado egocêntrico de Billy Corgan no som. Com vídeos memoráveis, especialmente 'Tonight Tonight', 'Today', 'Disarm', '1979', 'Perfect'.
- The Verve
Um absurdo. A psicodelia do Verve e seu som grandioso são simplesmente indescritíveis. Ashcroft é um dos maiores músicos de todos os tempos, ainda que seu estilo atípico às vezes o distancie do pop e lhe coloque num canto alternativo ao lado de bandas "noise" tipo Jesus and Mary Chain e My Bloody Valentine (êpa, num disse que o som é igual, pôrra, nada a ver).
- The White Stripes
Comprei o showzão dos caras, mas ainda não vi direito. Só vi que é uma pauleira do inferno.
A seqüela tá foda, entonces c'mon fuck the world.
Trilha sonora do post: Coldplay, 'Talk' (sim, é ISSO mesmo que tu tá pensando).