EM DOIS TEMPOS
HOJE FINALMENTE me deu vontade de escrever de novo. Então eis uma bomba de posts.
HOJE FINALMENTE me deu vontade de escrever de novo. Então eis uma bomba de posts.
Vou falar um pouquinho dos meus times. Primeiro, o lá do outro lado do Atlântico - Real Madrid.
Era plenamente previsível que o Madrid enfrentaria dificuldades esse ano. Um clube que ostenta a qualidade de ser o maior de todos e não tem nenhuma estrela no elenco evidentemente iria sofrer. Robinho, o único projeto, resolveu ir para o ManCity (HAHAHA). Ficaram apenas jogadores em declínio [Raúl, Guti, Cannavaro, Saviola], razoáveis [Diarra, Heinze, Metzelder] e muitas promessas [Sneijder, Gago, Higuaín, Drenthe, Marcelo, Van der Vaart, Robben]. Apenas dois jogadores em grande fase: Casillas e Sergio Ramos. O problema é que a "hinchada" não tem paciência para o crescimento dos jovens, como tem a do Arsenal, p.ex [aliás, torcidas britânicas e argentinas são exemplos para o mundo inteiro]. E, sem uma estrela para conduzir o meio de campo, estava claro que a equipe de Schuster não iria crescer. Van der Vaart certamente não era esse jogador. É bom jogador, mas do nível de Sneijder. O time do Madrid não era suficientemente competitivo para enfrentar grandes como Chelsea ou ManUnt.
Tudo piorou com o crescimento do Barça. Para os que não acompanham, informo que o futebol espanhol funciona como uma gangorra, exatamente como entre os gaúchos. A ascensão do Madrid havia sido demasiado pequena para segurar o Barça esse ano. Apesar do bicampeonato, a equipe jamais se solidificou. Caiu em desgraça. O bom treinador Juande Ramos foi trazido para o lugar de Schuster, reforços medianos foram contratados [Hunterlaar, Lassana Diarra], sem falar da cagada de Mijatovic que contratou jogadores que não podiam jogar a Champions; não bastasse toda essa crise, ainda o então presidente Ramón Calderón fraudou votos em reunião e acabou tendo que renunciar.
Crise total. Nessas circunstâncias, o normal é que o time se afunde, ainda mais sendo uma equipe jovem. Cogita-se o retorno de Florentino Perez, o presidente dos "galácticos", no fim do ano. É uma saída. Um clube do perfil do Madrid não sossega. As promessas são grandiosas: trazer Arsene Wenger, técnico do Arsenal, junto com Fabregas, Cristiano Ronaldo e Kaká. Parece totalmente impossível. Só que o Madrid é a maior empresa espanhola e os clubes ingleses talvez tenham sido atingidos em maior intensidade pela tal "crise". Uma coisa é certa: só sobrevive com craques. São craques que levantam canecos no atual futebol europeu. O time mais "operário" dos últimos anos -- o Liverpool -- ainda assim tinha Gerrard no elenco.
Quando ao Grêmio, foi bem na estréia. Jadílson, com quinze minutos, jogou mais que Fábio Santos. Jogando no 3-5-2, não tem explicação para o Grêmio não colocar de titular. No resto, vamos deixar seguir. Rafa Marques foi bem, Ruy mediano, mas esforçado, e Alex Mineiro não teve oportunidades. Quem vem caindo há tempos é William Magrão, que arrisca sua titularidade por não ser grande marcador. Com Tcheco de segundo volante, talvez precisamos de mais força na primeira posição.
Marcadores: Football