A Morte
Não resta nada senão
o afiado punhal que atravessa o peito
e dilacera, por dentro, deixando apenas restos
de um desejo
de uma esperança
chama agora apagada
em cinzas,
desejo insaciável que se encontra
com o limiar inominável daquilo
que não se deixa pensar, nem cultivar
que destrói sangue, suor, lágrimas
que não congela nem ferve
apenas faz dormir, em um breve suspiro,
descansar.
Não resta nada senão
o afiado punhal que atravessa o peito
e dilacera, por dentro, deixando apenas restos
de um desejo
de uma esperança
chama agora apagada
em cinzas,
desejo insaciável que se encontra
com o limiar inominável daquilo
que não se deixa pensar, nem cultivar
que destrói sangue, suor, lágrimas
que não congela nem ferve
apenas faz dormir, em um breve suspiro,
descansar.
Marcadores: poétique