CONTRA AS PRAGAS
PRAGAS tentam constantemente me controlar
são pequenos insetos que grudam na pele
penetram nos poros
e entopem a cabeça de mensagens confusas
sistemáticas ordenações paranóicas
na cruzada contra o excesso.
Pois bem: é o excesso
ele e ninguém mais
que constitui a mais sincera das plenitudes do meu eu
sem ele, sou dilaceramento puro
atravessado pela violência infinita
da virtude e da mesmice.
Tenho um aspecto grotesco
e bebo o sangue dos fracos
vivo na constante corda-bamba
e tudo que me equilibra entendia.
Quem não aguenta, desista.
Não há acordo com o insaciável.
O único limite
é a plena, doce e adorável morte.
PRAGAS tentam constantemente me controlar
são pequenos insetos que grudam na pele
penetram nos poros
e entopem a cabeça de mensagens confusas
sistemáticas ordenações paranóicas
na cruzada contra o excesso.
Pois bem: é o excesso
ele e ninguém mais
que constitui a mais sincera das plenitudes do meu eu
sem ele, sou dilaceramento puro
atravessado pela violência infinita
da virtude e da mesmice.
Tenho um aspecto grotesco
e bebo o sangue dos fracos
vivo na constante corda-bamba
e tudo que me equilibra entendia.
Quem não aguenta, desista.
Não há acordo com o insaciável.
O único limite
é a plena, doce e adorável morte.
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