TRABALHO DE AUTUORI COMEÇA A APARECER
NA MÍDIA DO CENTRO DO PAÍS, e talvez por provocação do ótimo Tostão e do bizonho Calazans, discute-se a importância do treinador para a equipe. Eu dou meu pitaco: é vital. Como todo respeito que merece Tostão, por melhores que sejam os jogadores, sem uma equipe eles não engrenam. E formar uma equipe é justamente o trabalho do treinador. Organizar os jogadores em campo é uma tarefa árdua, que exige criatividade, visão e conhecimento.
Por incrível que pareça, são poucos os treinadores no Brasil que sabem fazer o seu trabalho: organizar uma equipe. Quantos nomes péssimos não saltam de um clube a outro enganando: Geninho, Nelsinho, Joel Santana, Jair Picerni, Vadão e tantos outros não conseguem sequer ter uma espinha dorsal nas suas equipes. Por isso técnicos médios como Celso Roth, Cuca, Caio Jr e Leão conseguem ter algum destaque no cenário nacional, apesar de terem claros defeitos.
O Grêmio de Roth era organizado, mas tinha um defeito crônico: não tocava a bola. A bola fugia em segundos dos pés gremistas. Era ou lançamento longo, ou cruzamento já da intermediária. Os atacantes minguavam e os meios tinham que partir para a jogada individual, não raro cruzando todo campo com a bola. Embora organizado defensivamente, o Grêmio não conseguia atacar com consistência. Não existia tabela, aproximação, não se conseguia nunca "cozinhar" o adversário.
O trabalho de Autuori trataria de mudar isso. E já está mudando. Começam a ficar visíveis as aproximações, tabelas, ocupações de espaço -- enfim, o Grêmio começa a jogar futebol. Resultado: não só os meias subiram de produção, como também empurraram para cima os laterais (Fábio Santos) e os atacantes começaram a desencantar. Estamos evoluindo.
Por incrível que pareça, são poucos os treinadores no Brasil que sabem fazer o seu trabalho: organizar uma equipe. Quantos nomes péssimos não saltam de um clube a outro enganando: Geninho, Nelsinho, Joel Santana, Jair Picerni, Vadão e tantos outros não conseguem sequer ter uma espinha dorsal nas suas equipes. Por isso técnicos médios como Celso Roth, Cuca, Caio Jr e Leão conseguem ter algum destaque no cenário nacional, apesar de terem claros defeitos.
O Grêmio de Roth era organizado, mas tinha um defeito crônico: não tocava a bola. A bola fugia em segundos dos pés gremistas. Era ou lançamento longo, ou cruzamento já da intermediária. Os atacantes minguavam e os meios tinham que partir para a jogada individual, não raro cruzando todo campo com a bola. Embora organizado defensivamente, o Grêmio não conseguia atacar com consistência. Não existia tabela, aproximação, não se conseguia nunca "cozinhar" o adversário.
O trabalho de Autuori trataria de mudar isso. E já está mudando. Começam a ficar visíveis as aproximações, tabelas, ocupações de espaço -- enfim, o Grêmio começa a jogar futebol. Resultado: não só os meias subiram de produção, como também empurraram para cima os laterais (Fábio Santos) e os atacantes começaram a desencantar. Estamos evoluindo.
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