POEMAS VELHOS
Dois poemas encontrados em um caderno antigo que completa uma década.
(Sem título)
Vocês que me perdoem
mas eu me respeito.
Adoro ser
esse psicótico
banhado em sangue
e lágrimas.
Me perdoem
mas meu sangue jovem
transpira rebeldia
Não consigo abraçar a podridão.
O que dizem que é fase
o que dizem que é idade
p'ra mim é sangue, carne e ossos.
6-7-1999.
A Marca da Destruição
Todos os dias abro o jornal
e leio informações sobre o Chiqueiro.
Sorrio para a reunião de porcos
que sujos na lama da corrupção sorriem
como se os alucinógenos que eles carinhosamente chamam
instituições
não fossem apenas pó p'ra se esquecer
que nossa existência é deletéria.
Que a cada passo que damos
vermes são aniquilados
e trabalhos eternos são destruídos.
Como se eles não soubessem
que somos animais selvagens
que vêm p'ra Terra por tragédia
e a sofrer estamos todos condenados.
Eu apenas grito:
assassinos!
14-6-1999.
Dois poemas encontrados em um caderno antigo que completa uma década.
(Sem título)
Vocês que me perdoem
mas eu me respeito.
Adoro ser
esse psicótico
banhado em sangue
e lágrimas.
Me perdoem
mas meu sangue jovem
transpira rebeldia
Não consigo abraçar a podridão.
O que dizem que é fase
o que dizem que é idade
p'ra mim é sangue, carne e ossos.
6-7-1999.
A Marca da Destruição
Todos os dias abro o jornal
e leio informações sobre o Chiqueiro.
Sorrio para a reunião de porcos
que sujos na lama da corrupção sorriem
como se os alucinógenos que eles carinhosamente chamam
instituições
não fossem apenas pó p'ra se esquecer
que nossa existência é deletéria.
Que a cada passo que damos
vermes são aniquilados
e trabalhos eternos são destruídos.
Como se eles não soubessem
que somos animais selvagens
que vêm p'ra Terra por tragédia
e a sofrer estamos todos condenados.
Eu apenas grito:
assassinos!
14-6-1999.
Marcadores: poétique