Mox in the Sky with Diamonds

segunda-feira, dezembro 08, 2008

MINHA SELEÇÃO DO CAMPEONATO

TENHO LIDO seleções do campeonato por aí (nas colunas do Kfouri e Tostão, por exemplo) e discordado pouco pelo que vi no campeonato. Minha grande discórdia, no entanto, é do esquema: se São Paulo e Grêmio, campeão e vice, jogam no 3-5-2, a seleção deve ser feita no 3-5-2 (Palmeiras e Flamengo também jogaram muitas partidas com a formação).
Meu goleiro é Victor, do Grêmio, que começou o campeonato esplendorosamente e se manteve em bom nível ao longo da competição. Foi decisivo para o Grêmio, embora tenha oscilado um pouco. No banco, Rogério Ceni, claro.
Na defesa, coloco Miranda, do São Paulo, Thiago Silva, do Fluminense, e Rever, do Grêmio. Três zagueiros fortes, nenhum lentos, os três bastante seguros nas suas posições. Rever se mostrou cada vez mais confiante e melhor, e pode aprimorar ainda mais a saída de bola. No banco estariam André Dias, do São Paulo, e o ótimo (e líder) Fábio Luciano, do Flamengo.
Meu meio-campo começaria pela ala direita com Léo Moura, do Flamengo, rápido e perigoso sempre, além de bastante regular. Em seguida, Hernanes, do São Paulo, Ramirez, do Cruzeiro, e Tcheco, do Grêmio. Hernanes e Ramirez são volantes modernos, que armam, ultrapassam, chutam e passam, esperanças para um futuro melhor na posição na seleção. Tcheco é o armador nato, movimenta e comanda o time. No banco, estariam os dois volantes do Grêmio, Magrão e Carioca, que começaram muito bem o campeonato e, no final, caíram de rendimento, além de Wagner, do Cruzeiro. Na ala esquerda colocaria, sem a mínima sombra de dúvida, Jorge Wagner, do São Paulo, que é absolutamente decisivo nos seus cruzamentos mortíferos que decidiram uma pilha de jogos. No banco, Juan, do Flamengo.
No ataque, ficariam Kléber Pereira, do Santos, e Kléber, do Palmeiras. Kléber Pereira é matador, embora um tanto caseiro, e merece por ter levado o Santos nas costas no torneio. Kléber é tinhoso e perigoso, usando o corpo para se colocar à frente e causando horror à toda defesa do que o enfrenta. No banco, o garoto Keirrison (Coritiba) e Guilherme (Cruzeiro).
Bem, pode-se perguntar por Alex, Guiñazu e Nilmar. Minha resposta é que, pela campanha pífia que fez o Inter, não merecem a seleção. São grandes jogadores, mas não mostraram a que vieram no torneio nacional. Como a seleção é do campeonato, e não dos melhores, ficam de fora.
Técnico é o nosso Celso Roth, pois, apesar dos equívocos cometidos que foram apontados na sua maioria por aqui, fez uma bela campanha e conseguiu fazer uma equipe desacreditada disputar o título até a última rodada.
Victor; Miranda, Thiago Silva e Réver; Léo Moura, Hernanes, Ramirez, Tcheco e Jorge Wagner; Kléber Pereira e Kléber. Técnico: Celso Roth.

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