Mox in the Sky with Diamonds

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

QUAL É O MAIS FORTE?

O Blog do Wianey propõe um exercício interessante de comparação entre as equipes do Grêmio do ano passado e desse ano. Basta escalarmos as três equipes desde então:
Saha; Patrício, Teco, William e Lúcio; Gavilán, Lucas, Tcheco, Diego Souza e Carlos Eduardo; Tuta. Técnico: Mano Menezes.
Saha; Bustos, Léo, William e Hildalgo (Telles ou Pico); Eduardo Costa, Sandro, Tcheco e Diego Souza; Tuta e Jonas (Marcel). Técnico: Mano Menezes.
Victor; Paulo Sérgio, Léo, Jean e Hidalgo; Eduardo Costa, William Magrão (Júnior), Dos Santos e Roger; Soares e Perea. Técnico: Celso Roth.
Saha era um goleiro apenas mediano. Victor talvez o supere. Paulo Sérgio não deixa a desejar em relação a Bustos e é melhor que Patrício. Aliás, a lateral-direita é uma posição escassa [basta ver que o melhor lateral-direito do mundo atualmente não é da posição, Sergio Ramos]. Jean vai ter que comer bastante feijão para chegar ao William. A conferir. Pelo pouco que me lembro dos seus tempos de São Paulo, William era superior. Segue Hidalgo. Ou seja, a defesa mais ou menos se equivale, com um prejuízo razoável pela perda do William.
No meio campo, as coisas ficam um pouco mais complicadas. Eduardo é melhor volante, indiscutível. Mas William Magrão não é melhor que Sandro, muito menos que Lucas. Dos Santos será tão bom quanto Diego Souza ou Tcheco? O certo é que o time mudou um pouco a características, porque os dois últimos, oriundos da segunda função do meio campo, marcavam bastante, enquanto Roger marca bem menos. Nada, porém, que não possa ser arrumado com um esquema adequado, em que os três jogadores do meio compensem.
Por fim, o ataque é muito melhor. Pelo pouquíssimo que mostraram Perea e Soares, já estão na frente de Tuta, Marcel e Jonas, ressalvado o Carlos Eduardo, que teria vaga de alguma forma aí.
Conclusão: o time é bom?
Com ligeiras perdas no meio campo e na defesa e melhora no ataque, a equipe se mantém num patamar razoável, estando mais ou menos no mesmo patamar.
A questão é: eu insisti o ano passado inteiro para o fato de que a equipe do Grêmio não era muito forte como gostaríamos. Estar no mesmo nível significa, em outros termos, que temos time para a Sul-Americana.
É pouco. O Grêmio precisa de time para disputar o título ou, no mínimo, conseguir vaga para a Libertadores. Dois ou três grandes reforços seriam suficientes para formar uma equipe capaz de disputar frente a frente com São Paulo, Palmeiras e outros times que se reforçaram bastante.

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