O TRIP HOP
Massive Attack, "Dissolved Girl" (vídeo não-oficial)
Goldfrapp, "Deer Stop" (vídeo não-oficial)
Portishead, "It's a fire" (vídeo não-oficial)
Tricky, "Black Steel"
Boa reportagem da Folha de São Paulo sobre trip hop. O problema é que só assinantes podem acessá-la.
Acho interessante que, desde o início, todos os integrantes do estilo negaram sua existência. A reportagem entrevista Roísin Murphy, do Moloko, que nega sua existência. Os caras do Massive Attack detestam a nomenclatura. Mas a verdade é que existia uma identidade nas batidas cadenciadas do hip hop e do dub, combinadas com elementos sobrepostos mais psicodélicos, o que gerou a fusão "trip" + hop. "Third", disco do Portishead desse ano, é muito mais "trip" que "hop".
A reportagem menciona duas bandas lixo: Moloko e Morcheeba. E ainda outra: Supreme Beings of Leisure. São bandas muito ruins que no máximo acertaram uma ou duas vezes, e transformaram o delicioso -- mas um tanto quanto indigesto na primeira audição -- gênero em "easy listening" [para nós, brasileiros, "música de elevador"].
Bom do trip são os espetaculares álbuns do Massive Attack, especialmente a perfeição chamada "Mezzanine" (1998), tudo do Portishead, o primeiro álbum de Goldfrapp, "Felt Montain" (2000) e a obra do Tricky, especialmente "Maxinquaye" (1995). Essa é a discoteca básica desse gênero delicioso, sobretudo pela sua extrema sensualidade.
Segue um aperitivo do estilo para quem não o conhece:
Massive Attack, "Dissolved Girl" (vídeo não-oficial)
Goldfrapp, "Deer Stop" (vídeo não-oficial)
Portishead, "It's a fire" (vídeo não-oficial)
Tricky, "Black Steel"