Cold Montain - I - Amor Platônico
- Êta bichinho complicado esse tal de amor. Porque, se a gente falar que o amor só se adquire no costume, conhecendo a pessoa, não vai ser totalmente verdadeiro. Às vezes, simplesmente bate o olho, conversinha de quinze minutos, uns amaços bons e achamos que é por ali. Se o outro acha, e contanto que os dois tenham boa vontade e alguma afinidade, rola. Mas confesso que não colou em mim essa história de amor platônico. Sinceramente, os diálogos sem-pé-nem-cabeça entre a Nicole Kidman (de quem, por sinal, estou enjoando, de tanto filme que faz) e o Jude Law não me criaram a empatia necessária para eu acreditar naquilo como algo verdadeiro. E o "resultado final" da história toda (tentando não ser spoiler) ficou forçado.
Cold Montain - II - Povinho brilhante, mas cruel
- Não existe povo pior que esses anglo-saxões. Embora sejam criaturas brilhantes, basta ver a riqueza que acumularam e a atual dominação cultural que impuseram, não existe povo mais belicoso, sangüinário, cruel e cínico que esse pessoal daquela Ilha do Norte da Europa. Os que chegaram aos EUA não mudaram nada. Exterminaram índios, mataram a si próprios e até hoje continuam belicosos, adoraram usar as palabras "war" ou "US Army". O cristianismo é puro cinismo: a Igreja Anglicana é prova dessa relação da religião com o poder. Tanto Inglaterra quanto os EUA tem em suas veias a cultura da morte, da guerra e da violência.
Voto Facultativo, nunca
- A democracia precisa de reforço, carinho, estímulo. Ela precisa caminhar lentamente, do engatinhar ao correr, para se tornar sólida. Queira-se ou não, a nossa vem amadurecendo, sim. Precisamos insistir nela. O fundamento e principal indenticador da democracia é o poder legitimado pelo voto. O voto é direito, mas é dever também. Um dever de contribuir para um poder legítimo. Realmente, não escolhemos todos os políticos, nem todos fazem o que gostaríamos que fizessem, mas é preciso consciência cidadã para saber que um poder legitimado pelo voto é sempre melhor que um não legitimado, em razão de um regime autoritário ou de baixo quórum de votantes. Não quer votar, anule o voto, mas trate com carinho a democracia. Ela precisa.
Eu sou feminista. Quero que as mulheres tomem logo o poder e nos sustentem. (Valeu, Daniel, direitos autorais)
Trilha sonora do post: Teenage Fanclub, "Sidewinder".
- Êta bichinho complicado esse tal de amor. Porque, se a gente falar que o amor só se adquire no costume, conhecendo a pessoa, não vai ser totalmente verdadeiro. Às vezes, simplesmente bate o olho, conversinha de quinze minutos, uns amaços bons e achamos que é por ali. Se o outro acha, e contanto que os dois tenham boa vontade e alguma afinidade, rola. Mas confesso que não colou em mim essa história de amor platônico. Sinceramente, os diálogos sem-pé-nem-cabeça entre a Nicole Kidman (de quem, por sinal, estou enjoando, de tanto filme que faz) e o Jude Law não me criaram a empatia necessária para eu acreditar naquilo como algo verdadeiro. E o "resultado final" da história toda (tentando não ser spoiler) ficou forçado.
Cold Montain - II - Povinho brilhante, mas cruel
- Não existe povo pior que esses anglo-saxões. Embora sejam criaturas brilhantes, basta ver a riqueza que acumularam e a atual dominação cultural que impuseram, não existe povo mais belicoso, sangüinário, cruel e cínico que esse pessoal daquela Ilha do Norte da Europa. Os que chegaram aos EUA não mudaram nada. Exterminaram índios, mataram a si próprios e até hoje continuam belicosos, adoraram usar as palabras "war" ou "US Army". O cristianismo é puro cinismo: a Igreja Anglicana é prova dessa relação da religião com o poder. Tanto Inglaterra quanto os EUA tem em suas veias a cultura da morte, da guerra e da violência.
Voto Facultativo, nunca
- A democracia precisa de reforço, carinho, estímulo. Ela precisa caminhar lentamente, do engatinhar ao correr, para se tornar sólida. Queira-se ou não, a nossa vem amadurecendo, sim. Precisamos insistir nela. O fundamento e principal indenticador da democracia é o poder legitimado pelo voto. O voto é direito, mas é dever também. Um dever de contribuir para um poder legítimo. Realmente, não escolhemos todos os políticos, nem todos fazem o que gostaríamos que fizessem, mas é preciso consciência cidadã para saber que um poder legitimado pelo voto é sempre melhor que um não legitimado, em razão de um regime autoritário ou de baixo quórum de votantes. Não quer votar, anule o voto, mas trate com carinho a democracia. Ela precisa.
Eu sou feminista. Quero que as mulheres tomem logo o poder e nos sustentem. (Valeu, Daniel, direitos autorais)
Trilha sonora do post: Teenage Fanclub, "Sidewinder".