Mox in the Sky with Diamonds

sexta-feira, setembro 24, 2004

Ninguém dá bola para os Australianos
Enquanto a América do Sul e a Europa pedem mais vagas na Copa, ninguém dá bola para a pobre Austrália, que está sempre beliscando uma vaga na Copa e morre na repescagem. Nada mais justo que uma vaga para a Oceania. Futebol por futebol, entre Austrália, Coréia do Sul, Japão e Marrocos, vou pela primeira. Além disso, tem bons jogadores jogando a Premierleague (alguns de primeiro escalão, como Viduka e Kewell), se o argumento é ruindade. É injusto que dispute com o último da América do Sul.


Antigos Vícios
Uma pequena febre de Is This It bateu esses dias. Fiquei namorando acorde por acorde. Três, quatro vezes. Belezaça. E Bloco do Eu Sozinho, que eu acho que todo mundo que vem aqui adora, cada vez mais me convence que aquilo é o rock nacional mesmo. Calma, deve passar. Pelo menos a compulsão.

E o que vem
Em casa, tranqüilo, na frente do CPU, estou degustando The Thrills, The Killers e Super Furry Animals. Guitarras. Fora isso, o Alter Ego eletrônico (que o de rock n' roll é o do Mariano e ainda não veio o disco), Vive la fête e Unkle. Tum-tum-tum. O Prodigy decepcionou. Fora Hotride, com a ultra-cool Juliette Lewis, nada de novo. Ah, a propósito, ô bandinha fraca essa do maninho do Thom Yorke, Unbelievable Truth. Uma quantidade impressionante de músicas hummm... fracas, digamos.
Outro sonzinho que não me convenceu foi o Velvet Revolver, do excelente parceiro The Scientist. Tá, não é ruim. Mas daí a grudar no ouvido....

Pra terminar sobre música, por quê Kid A foi genial?
Porque, ouvindo bem o meu vício-mor (Ok Computer), cheguei à conclusão de que era impossível eles chegarem a uma sonoridade melhor que aquilo. É o teto. Do teto, pra baixo ou pro lado. Kid A foi pro lado.

Posts curtos ou longos - eis a questão?
Na real, tudo é questão de compulsão. Quando eu não agüentar, vou ter que escrever posts estricnados falando sobre tudo e todos. Até lá, vou mais curto, me segurando, para poder curtir os comentários.

O quanto o Brasil é bom
Olha, esses tempos me cobraram eu escrever sobre a Seleção. Que dizer? O nível da Seleção Brasileira atual é tal que Adriano, que simplesmente marcou gols em TODOS os jogos da Inter de Milão, desde o início da temporada, é reserva. E Luis Fabiano, craque, também. E Alex, troglodita, também. Ah, deixa pra lá.

BBBBBEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERRRRRRRR.

O corpo
Não sei qual das duas, mas, daqui a 200 anos, vamos olhar para cá e pensar uma delas: a) eles se desgastavam, fumavam, bebiam, comiam mal, usavam drogas, estragavam o corpo; ou b) eles estavam neuróticos, quase religiosamente, com o prolongamento infinito da vida, para isso abdicavam de prazeres de desgastavam, mas provocavam sensações incríveis no corpo!

Ademais
Tudo muda de visão quando o cara é ateu. Eu simplesmente não vejo uma "alma", "vida eterna", essas coisas. Para mim, não faz sentido. As plantas e os animais também têm vida eterna? Se não, seria uma escolha de um deus. E, oh, eu simplesmente considero uma superstição esse papo de deus. Você só justifica depois que presume a existência. Ainda mais se fosse uma coisa "consciente".

Hey, até que me alonguei.


Trilha sonora do post: U2, "Vertigo" (uhuuuu! U2 novinho em folha! Baixem aqui).