O Processo
Claro que o livro é muito melhor, mas o filme inglês, com participação do mestre Anthony Hopkins, dá uma boa idéia da obra em que o Sr. Josef K. é submetido a torturante processo sem saber a acusação. Triste. Amargurante. Sufocante.
Shrek 02
Finalmente fui ver. É uma boa comédia. Com lances engraçadíssimos, como o Gato de Botas, a prisão e o "abuso policial" (me matei de rir nessa hora), o burro continua ótimo e o lance típico: colocar personagens tradicionais (Pinóquio, Lobo Mau, Três Porquinhos) em situações quase modernas, com trilha sonora moderna e cenário antigo. Fica uma confusão mental engraçada.
Uma beleza
- Depois do almoço, uma lasanha preparada pela irmã, sentar ao lado da mulher e puder escutar, com direito a narração do meu pai, o DVD do The Who com convidados singelamente adorados por mim como Eddie Vedder, Noel Gallagher e Kelly Jones. Aliás, sem querer ser redundante, mas o Eddie canta muito. Ao lado dos velhacos que dão saudade, detonando "Substitute", "See Me Feel Me", "My Generation" e várias outras, inclusive a boa "Behind Blue Eyes", recentemente detonada pelo Limp Biskit (bandinha que não tem nem comparação com o Linkin Park, não tentem equiparar! Linkin é legalzinho, Limp dá dor-de-barriga, hehehe).
Também é legal
Sair nessas noites de música eletrônica em que, por mais que você beba, nunca será o "estriquinado" na festa. Ou seja, tá tudo liberado. Fora a circunstância engraçada de você ficar tentando convencer sua mina que beijar mulher é bom, com segundas, terceiras e quartas intenções. Ficamos lá no tunt-tunt-tunt-tunt.
Oasis - Heathen Chemistry
- Um álbum com incríveis méritos, mas pouco valorizado. Principalmente depois da pisada na bola que foi o "Standing on the Shoulder of Giants". O disco consegue conciliar uma identidade que Oasis que abrange: a) a sonoridade pure rock'n'roll do disco Definitely Maybe, o triunfal debut da banda, que lançou os vocais rasgados do Liam, as guitarras "supersônicas", agudíssimas e dilacerantes, a bateria pesada sem ser metal (assim: Hindu Times, Hung in a Bad Place, All in my Mind e Born on a differente cloud); b) o estilo Morning Glory, seguido em Be Here Now, com canções pop, baladas, muitos backing vocals ao estilo Beatle, refrões suculentos e pegajosos, ao estilo "hino" (Stop crying your heart out, Little By Little, Force of Nature, She is Love); e c) os novos elementos, canções compostas por outros integrantes, um tempero espetacular se pensarmos que Songbird, um violão-voz perfeito, vem do Liam. As composições dos outros deram uma arejada e variada no estilo, abrindo uma nova avenida para o Oasis caminhar (elas são: Songbird, Hung in a bad place, Quick Peepe, Born on a different cloud e a "escondida" Better Man)
- Tenho que admitir para, para mim, "soar" como Definitely Maybe já é um elogio fantástico (viu, Mariano, até "FANTÁSTICO" usei!... é muita influência... hehehe).
- Heathen sintetiza um Oasis maduro e passado por diversas fases, da mesma forma que Hail to to Thief sintetiza as diversas fases do Radiohead. Ainda que não sejam melhores que trabalhos anteriores, como Ok Computer, Morning Glory, Kid A, The Bends ou Definitely Maybe, são ótimas sínteses e retomadas mais "maduras" de "pegadas" anteriores das bandas.
O novo do Prodigy
- Fazer um "review", nem morto. Só ouvi uma vez. Tem uma batida bem techno, como os outros, mas os comentários ficam para o próximo post.
- Ah, mudando de assunto: o Mombojó. Não ouvi também com o devido cuidado, mas soou como Los Hermanos sim, algumas vezes, especialmente no vocal preguiçoso. Mas, com certeza, tem muito de "Radiohead Samba Nordestino". Muito lôco. Na primeira ouvida, gostei.
Receituário para o Grêmio sair da crise:
a - renúncia do Presidente Flávio Obino;
b - contratação de dois laterais, um ou dois meias de ataque e um atacante;
c - sugestões de atacantes bons lá no exterior: Marcelinho Paraíba, que ainda está no Hertha, Magno Alves e Roni, os dois ex-Fluminense, e Nadson, ex-Vitória, que estão no futebol asiático. Até o Dodô servia. Lateral bom: Fabiano (esquerdo), ex-Atlético-PR e São Paulo, e Arce (direito). Dois meias, não precisam ser "armadores" (artigos de luxo raríssimos hoje em dia), basta que cheguem ao ataque, por exemplo, Michel, ex-Juventude, Léo Lima (ex-Vasco, na Rússia), Yarlei, do Boca, ou Tinga, que ainda não se adaptou em Portugal. Tentar o Elton na função de meia ou de segundo atacante também é válido;
d - Ainda acho que três zagueiros, com George e Michel Bastos nas alas, é melhor do que recuar os laterais (com o tímido Michel pela direita) e colocar quatro volantes no meio. Colocaria Baloy, Claudiomiro e Bilica; Cocito, Felipe Melo e Elton; Marcelinho ou Pittbull e Christian. Se acham muito faceiro, então tirava o segundo atacante, avançava o Elton e colocava o Leanderson ou Luciano Santos. Mas teria que insistir mais nas jogadas pelos lados.
e - treinar jogadas básicas, como escanteio (temos zagueiros altos e centroavante), jogadas de linha de fundo, contra-ataques e levantamentos de longa distância. Assim se faz muitos gols, a Grécia que o diga (lembram da era Felipão?);
f - ganhar todas em casa. Transformar o Olímpico em alçapão. Essa é a nossa parte, da torcida.
Solução nós temos. Mas primeiro o Obino tem que renunciar.
E quanto a mim
Permaneço numa certa fase de indefinição profissional. Que coisa ruim foi o fato de acabar a Faculdade nessas alturas.... Depois de alguns anos estudando, passei a curtir a vida "loucamente" nos últimos anos. Fiz tudo que queria. Quando comecei a namorar, sempre me declarei um solteiro satisfeito. De saco cheio dessas festas e loucuras. Das fases "Just for One Night" (literalmente) e dos "Rolos de Fumaça" (relações que não engrenam e se mantêm pela carência ou apetite de ambos). Mesmo assim, não consigo abdicar de uma cervejinha e uma curtição. Enfim, enchi o saco dessa pentelhice. Acho que estudei cedo demais...
A propósito
O Contardo Calligaris, cronista mais inteligente da imprensa paulista, disse, a meu ver, que o ponto do filme Cazuza, que eu não vi e nem pretendo tão cedo, é "viver mil anos a dez ou dez anos a mil", no que eu concordo com ele. No próximo post, vou falar sobre os anti-tabagistas, vegetarianos e outros defensores da "saúde". E também sobre o Stereophonics. A propósito, apareçam com mais freqüência. Os comentários são indispensáveis.
That's all, fellows!
Trilha sonora do post: Prodigy, "Pheonix" (uhhh, Prodigy fazendo remix de "Love Buzz", do Nirvana - minha música preferida do Bleach....).
Claro que o livro é muito melhor, mas o filme inglês, com participação do mestre Anthony Hopkins, dá uma boa idéia da obra em que o Sr. Josef K. é submetido a torturante processo sem saber a acusação. Triste. Amargurante. Sufocante.
Shrek 02
Finalmente fui ver. É uma boa comédia. Com lances engraçadíssimos, como o Gato de Botas, a prisão e o "abuso policial" (me matei de rir nessa hora), o burro continua ótimo e o lance típico: colocar personagens tradicionais (Pinóquio, Lobo Mau, Três Porquinhos) em situações quase modernas, com trilha sonora moderna e cenário antigo. Fica uma confusão mental engraçada.
Uma beleza
- Depois do almoço, uma lasanha preparada pela irmã, sentar ao lado da mulher e puder escutar, com direito a narração do meu pai, o DVD do The Who com convidados singelamente adorados por mim como Eddie Vedder, Noel Gallagher e Kelly Jones. Aliás, sem querer ser redundante, mas o Eddie canta muito. Ao lado dos velhacos que dão saudade, detonando "Substitute", "See Me Feel Me", "My Generation" e várias outras, inclusive a boa "Behind Blue Eyes", recentemente detonada pelo Limp Biskit (bandinha que não tem nem comparação com o Linkin Park, não tentem equiparar! Linkin é legalzinho, Limp dá dor-de-barriga, hehehe).
Também é legal
Sair nessas noites de música eletrônica em que, por mais que você beba, nunca será o "estriquinado" na festa. Ou seja, tá tudo liberado. Fora a circunstância engraçada de você ficar tentando convencer sua mina que beijar mulher é bom, com segundas, terceiras e quartas intenções. Ficamos lá no tunt-tunt-tunt-tunt.
Oasis - Heathen Chemistry
- Um álbum com incríveis méritos, mas pouco valorizado. Principalmente depois da pisada na bola que foi o "Standing on the Shoulder of Giants". O disco consegue conciliar uma identidade que Oasis que abrange: a) a sonoridade pure rock'n'roll do disco Definitely Maybe, o triunfal debut da banda, que lançou os vocais rasgados do Liam, as guitarras "supersônicas", agudíssimas e dilacerantes, a bateria pesada sem ser metal (assim: Hindu Times, Hung in a Bad Place, All in my Mind e Born on a differente cloud); b) o estilo Morning Glory, seguido em Be Here Now, com canções pop, baladas, muitos backing vocals ao estilo Beatle, refrões suculentos e pegajosos, ao estilo "hino" (Stop crying your heart out, Little By Little, Force of Nature, She is Love); e c) os novos elementos, canções compostas por outros integrantes, um tempero espetacular se pensarmos que Songbird, um violão-voz perfeito, vem do Liam. As composições dos outros deram uma arejada e variada no estilo, abrindo uma nova avenida para o Oasis caminhar (elas são: Songbird, Hung in a bad place, Quick Peepe, Born on a different cloud e a "escondida" Better Man)
- Tenho que admitir para, para mim, "soar" como Definitely Maybe já é um elogio fantástico (viu, Mariano, até "FANTÁSTICO" usei!... é muita influência... hehehe).
- Heathen sintetiza um Oasis maduro e passado por diversas fases, da mesma forma que Hail to to Thief sintetiza as diversas fases do Radiohead. Ainda que não sejam melhores que trabalhos anteriores, como Ok Computer, Morning Glory, Kid A, The Bends ou Definitely Maybe, são ótimas sínteses e retomadas mais "maduras" de "pegadas" anteriores das bandas.
O novo do Prodigy
- Fazer um "review", nem morto. Só ouvi uma vez. Tem uma batida bem techno, como os outros, mas os comentários ficam para o próximo post.
- Ah, mudando de assunto: o Mombojó. Não ouvi também com o devido cuidado, mas soou como Los Hermanos sim, algumas vezes, especialmente no vocal preguiçoso. Mas, com certeza, tem muito de "Radiohead Samba Nordestino". Muito lôco. Na primeira ouvida, gostei.
Receituário para o Grêmio sair da crise:
a - renúncia do Presidente Flávio Obino;
b - contratação de dois laterais, um ou dois meias de ataque e um atacante;
c - sugestões de atacantes bons lá no exterior: Marcelinho Paraíba, que ainda está no Hertha, Magno Alves e Roni, os dois ex-Fluminense, e Nadson, ex-Vitória, que estão no futebol asiático. Até o Dodô servia. Lateral bom: Fabiano (esquerdo), ex-Atlético-PR e São Paulo, e Arce (direito). Dois meias, não precisam ser "armadores" (artigos de luxo raríssimos hoje em dia), basta que cheguem ao ataque, por exemplo, Michel, ex-Juventude, Léo Lima (ex-Vasco, na Rússia), Yarlei, do Boca, ou Tinga, que ainda não se adaptou em Portugal. Tentar o Elton na função de meia ou de segundo atacante também é válido;
d - Ainda acho que três zagueiros, com George e Michel Bastos nas alas, é melhor do que recuar os laterais (com o tímido Michel pela direita) e colocar quatro volantes no meio. Colocaria Baloy, Claudiomiro e Bilica; Cocito, Felipe Melo e Elton; Marcelinho ou Pittbull e Christian. Se acham muito faceiro, então tirava o segundo atacante, avançava o Elton e colocava o Leanderson ou Luciano Santos. Mas teria que insistir mais nas jogadas pelos lados.
e - treinar jogadas básicas, como escanteio (temos zagueiros altos e centroavante), jogadas de linha de fundo, contra-ataques e levantamentos de longa distância. Assim se faz muitos gols, a Grécia que o diga (lembram da era Felipão?);
f - ganhar todas em casa. Transformar o Olímpico em alçapão. Essa é a nossa parte, da torcida.
Solução nós temos. Mas primeiro o Obino tem que renunciar.
E quanto a mim
Permaneço numa certa fase de indefinição profissional. Que coisa ruim foi o fato de acabar a Faculdade nessas alturas.... Depois de alguns anos estudando, passei a curtir a vida "loucamente" nos últimos anos. Fiz tudo que queria. Quando comecei a namorar, sempre me declarei um solteiro satisfeito. De saco cheio dessas festas e loucuras. Das fases "Just for One Night" (literalmente) e dos "Rolos de Fumaça" (relações que não engrenam e se mantêm pela carência ou apetite de ambos). Mesmo assim, não consigo abdicar de uma cervejinha e uma curtição. Enfim, enchi o saco dessa pentelhice. Acho que estudei cedo demais...
A propósito
O Contardo Calligaris, cronista mais inteligente da imprensa paulista, disse, a meu ver, que o ponto do filme Cazuza, que eu não vi e nem pretendo tão cedo, é "viver mil anos a dez ou dez anos a mil", no que eu concordo com ele. No próximo post, vou falar sobre os anti-tabagistas, vegetarianos e outros defensores da "saúde". E também sobre o Stereophonics. A propósito, apareçam com mais freqüência. Os comentários são indispensáveis.
That's all, fellows!
Trilha sonora do post: Prodigy, "Pheonix" (uhhh, Prodigy fazendo remix de "Love Buzz", do Nirvana - minha música preferida do Bleach....).